Maués
A denominação de Maués, provem do rio que banha o município e cuja margem fica na cidade. Ao rio, por sua vez emprestou o nome a famosa tribo dos Maués, primitivos habitantes da região.
Em meados do século XVIII tem início o povoamento da Mundurucânia, região compreendida entre os rios Madeira e Amazonas. Os índios Mundurucus, habitantes primitivos da região, constituíram sério obstáculo ao desenvolvimento da população civilizada.
Lodo D’Almada, governador da capitania, procurou atrair os Mundurucus ao convívio social dos brancos para que se realizasse com mais proveito para o seu governo o desenvolvimento daquela região. Em 1795, por ordem do governador, uma escolta conseguiu agarrar dois índios e traze-los à presença do governador, que os mandou curar os ferimentos recebidos em luta com os soldados e depois repô-los entre os seus, fartos de presentes. O ardil surtiu o efeito desejado e, pouco tempo depois, puderam ser fundadas as aldeias Canutama, Juruti e Luséa (atual Maués).
Em 1798 é fundada por Luís Pereira da Cruz e José Rodrigues Preto a povoação de Luséa. A sua denominação provém da combinação dos nomes de seus fundadores, isto é, da primeira sílaba do nome do primeiro e da última sílaba do segundo, com o acréscimo de um “a”. Os índios, todavia, chamavam-na “Uacituba”.
Em 1832, a povoação de Luséa foi teatro de barbaridades devido a luta entre os índios e soldados que ali se encontravam.
Em 1833, por força do Ato de 25 de Junho daquele ano, Luséa é elevada à categoria de Vila. Data conseqüentemente daí a criação do município e do termo judiciário.
Por ocasião da Cabanagem a Vila de Luséa foi cenário de sangrentas lutas entre os Cabanos e legalistas. Em 1835, os Cabanos dominavam o Baixo Amazonas, tendo Icuipiranga como uma espécie de centro de operações. Investiram sobre Luséa e Serpa (atual Itacoatira), vencendo-as sem resistências. De Luséa fizeram então o seu principal reduto, onde se mantiveram entrincheirados, resistindo a vários ataques. Daí os escorraçou Ambrósio Aires, conhecido por Bararoa, que já vinha se distinguindo pela sua bravura nos combates travados com os cabanos. Finalmente, com a decretação da anistia geral, os Cabanos se renderam. Em Luséa, a 25 de Março de 1840, 880 Cabanos depuseram as armas.
Ao criar-se a Província do Amazonas, em 1850, era Luséa um dos quatro municípios então existentes. Os outros eram Manaus, Barcelos e Tefé.
Do vasto território do município de Luséa, desmembrou-se em 1853, o município de Vila Bela da Imperatriz (atual Parintins). Das vilas existentes na província, em 1856, era, sem dúvida, Luséa uma das mais desenvolvidas.
Em meados do século XVIII tem início o povoamento da Mundurucânia, região compreendida entre os rios Madeira e Amazonas. Os índios Mundurucus, habitantes primitivos da região, constituíram sério obstáculo ao desenvolvimento da população civilizada.
Lodo D’Almada, governador da capitania, procurou atrair os Mundurucus ao convívio social dos brancos para que se realizasse com mais proveito para o seu governo o desenvolvimento daquela região. Em 1795, por ordem do governador, uma escolta conseguiu agarrar dois índios e traze-los à presença do governador, que os mandou curar os ferimentos recebidos em luta com os soldados e depois repô-los entre os seus, fartos de presentes. O ardil surtiu o efeito desejado e, pouco tempo depois, puderam ser fundadas as aldeias Canutama, Juruti e Luséa (atual Maués).
Em 1798 é fundada por Luís Pereira da Cruz e José Rodrigues Preto a povoação de Luséa. A sua denominação provém da combinação dos nomes de seus fundadores, isto é, da primeira sílaba do nome do primeiro e da última sílaba do segundo, com o acréscimo de um “a”. Os índios, todavia, chamavam-na “Uacituba”.
Em 1832, a povoação de Luséa foi teatro de barbaridades devido a luta entre os índios e soldados que ali se encontravam.
Em 1833, por força do Ato de 25 de Junho daquele ano, Luséa é elevada à categoria de Vila. Data conseqüentemente daí a criação do município e do termo judiciário.
Por ocasião da Cabanagem a Vila de Luséa foi cenário de sangrentas lutas entre os Cabanos e legalistas. Em 1835, os Cabanos dominavam o Baixo Amazonas, tendo Icuipiranga como uma espécie de centro de operações. Investiram sobre Luséa e Serpa (atual Itacoatira), vencendo-as sem resistências. De Luséa fizeram então o seu principal reduto, onde se mantiveram entrincheirados, resistindo a vários ataques. Daí os escorraçou Ambrósio Aires, conhecido por Bararoa, que já vinha se distinguindo pela sua bravura nos combates travados com os cabanos. Finalmente, com a decretação da anistia geral, os Cabanos se renderam. Em Luséa, a 25 de Março de 1840, 880 Cabanos depuseram as armas.
Ao criar-se a Província do Amazonas, em 1850, era Luséa um dos quatro municípios então existentes. Os outros eram Manaus, Barcelos e Tefé.
Do vasto território do município de Luséa, desmembrou-se em 1853, o município de Vila Bela da Imperatriz (atual Parintins). Das vilas existentes na província, em 1856, era, sem dúvida, Luséa uma das mais desenvolvidas.
Cidade:
Maués
Estado:
AM
Prefeito:
CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRA JUNIOR [2021]
Gentílico:
maueense
Área Territorial:
39.991,066 km²[2019]
População estimada:
65.040 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
1,31 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
93,7 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,588 [2010]
Mortalidade infantil:
16,74 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
130.889,64604 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
122.928,04235 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
7.988,19 R$ [2018]