Laranjal do Jari
A região que hoje corresponde o Vale do Jarí foi habitada, primeiramente por indígenas waianos e apalais e, mais tarde por nordestino que vieram trabalhar na extração da borracha.
Dentre esses destacou-se um cearense chamado coronel José Júlio de Andrade que se consolidou como o maior latifundiário do mundo, adquirindo cerca de 3,5 milhões de hectares de terra. Foi combatido pela revolta tenentista, fato que o obrigou a vender sua empresa Jarí para um grupo de empresários portugueses, em 1948. Posteriormente a empresa foi vendida para o milionário norte americano Daniel Ludwig.
Sua origens remontam á época da colonização do rio Jarí, recebendo ainda influências mais recente da implantação do projeto Jarí Florestal, em 1967 idealizado pelo milionário norte americano Daniel Ludwig. Este pretendia substituir a floresta nativa por uma plantação homogênea de uma planta denominada gmelina arbórea para a fabricação de celulose, e também pretendia torna-se o maior produtor mundial de carne bovina, suína e arroz.
Como se tratava de um projeto de grande porte, a empresa necessitava de bastante mão de obra. Motivado pela afã nacionalista (década de 60) e visando melhores condições de vida, muitos trabalhadores dirigiram-se para a região. Boa parte foi contratada de forma temporária e indireta, por empreiteiras, que não lhes asseguravam os direitos trabalhistas. Dispensados pela companhia, não dispunham de recursos nem para moradia, tampouco para retornar aos seus locais de origem. A maioria foi obrigada a viver às margens do rio, em palafitas, sem as mínimas condições de higiene e sobrevivência. Isto fez com que o Beiradão se tornasse conhecido como a maior favela fluvial do mundo, além dos altos índices de prostituição também foi considerada uma das mais pobres e violentas populações brasileiras.
Dentre esses destacou-se um cearense chamado coronel José Júlio de Andrade que se consolidou como o maior latifundiário do mundo, adquirindo cerca de 3,5 milhões de hectares de terra. Foi combatido pela revolta tenentista, fato que o obrigou a vender sua empresa Jarí para um grupo de empresários portugueses, em 1948. Posteriormente a empresa foi vendida para o milionário norte americano Daniel Ludwig.
Sua origens remontam á época da colonização do rio Jarí, recebendo ainda influências mais recente da implantação do projeto Jarí Florestal, em 1967 idealizado pelo milionário norte americano Daniel Ludwig. Este pretendia substituir a floresta nativa por uma plantação homogênea de uma planta denominada gmelina arbórea para a fabricação de celulose, e também pretendia torna-se o maior produtor mundial de carne bovina, suína e arroz.
Como se tratava de um projeto de grande porte, a empresa necessitava de bastante mão de obra. Motivado pela afã nacionalista (década de 60) e visando melhores condições de vida, muitos trabalhadores dirigiram-se para a região. Boa parte foi contratada de forma temporária e indireta, por empreiteiras, que não lhes asseguravam os direitos trabalhistas. Dispensados pela companhia, não dispunham de recursos nem para moradia, tampouco para retornar aos seus locais de origem. A maioria foi obrigada a viver às margens do rio, em palafitas, sem as mínimas condições de higiene e sobrevivência. Isto fez com que o Beiradão se tornasse conhecido como a maior favela fluvial do mundo, além dos altos índices de prostituição também foi considerada uma das mais pobres e violentas populações brasileiras.
Cidade:
Laranjal do Jari
Estado:
AP
Prefeito:
MÁRCIO CLAY DA COSTA SERRÃO [2021]
Gentílico:
laranjalense
Área Territorial:
30.782,998 km²[2019]
População estimada:
51.362 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
1,29 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
97,6 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,665 [2010]
Mortalidade infantil:
9,84 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
68.126,85606 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
70.160,51802 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
18.252,70 R$ [2018]