Rio de Contas
Rio de Contas
Bahia - BA
Histórico
Viajantes procedentes de Goiás e norte de Minas, com destino a Salvador, fundaram no final do Século XVII o povoado de Creoulos, para lhes servir de pouso.
A descoberta de ouro, no leito do rio Brumado, atraiu à região grande número de garimpeiros que, subindo o rio, fundaram a povoação Mato Grosso.
O Povoado cresceu em função da mineração. Em 1718, criou-se a freguesia de Santo Antônio de Mato Grosso, a primeira do Alto Sertão Baiano.
No início do século XVIII, os jesuítas construíram uma igreja, a 12 quilômetros abaixo do povoado de Creoulos, dedicada a Nossa Senhora do Livramento.
Em 1724, o Vice-Rei Dom Vasco Fernandes encarregou o Coronel Pedro Barbosa Leal de criar uma Vila no alto Sertão Baiano. O local escolhido foi o Sítio, distante 12 quilômetros abaixo do povoado de Creoulos, tendo a Vila recebido o nome de Nossa Senhora do Livramento do Rio de Contas.
O Vice-Rei Dom André de Melo e Castro, Conde de Galvêas, ordenou a mudança da sede da vila para o povoado de Creoulos, atual cidade de Rio de Contas, em 1745.
O topônimo foi adoção do nome do rio que cortava o Município.
Gentílico: rio-contense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Minas do Rio de Contas, em 1742.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Minas do Rio de Contas, por carta regia de 27 -11-1723, aprovada pela provisão real de 09-02-1725. Instalada em 1724.
Pela resolução de provincial nº 1004, de 16-03-1868, é criado o distrito de Vila Velha e anexado a vila de Minas do Rio de Contas.
Pela lei provincial nº 1881, de 20-06-1879, é criado o distrito de Boa Sentença e anexado a vila de Minas do Rio de Contas.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Minas do Rio de Contas, pela lei nº 2544, de 28-08-1885.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 5 distritos: Minas do Rio de Contas), Boa Sentença, Furna, Gravatá e Vila Velha.
Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920.
Pela lei estadual nº 1496, de 26-07-1921, desmembra do município de Minas do Rio de Contas o distrito de Vila Velha. Elevado à categoria de município.
Pelos decretos estaduais nos 7455, de 23-06-1931 e 7479, de 08-07-1931, o município de Minas do Rio de Contas tomou a denominação de Rio de Contas.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 4 distritos: Rio de Contas (ex-Minas do Rio de Contas), Boa Sentença, Furna e Gravatá.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto estadual nº 11089, de 30-11-1938, o distrito de Boa Sentença e Furna passamadenominar-se, respectivamente, Marcolino Moura e Palmital.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Rio de Contas, Gravatá, Marcolino Moura (ex-Boa Sentença) e Palmital (ex-Furna).
Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, retificado pelo decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944, o distrito de Gravatá e Palmital passam a denominar-se, respectivamente, Caraguataíe Arapiranga.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Rio de Contas, Arapiranga (ex-Palmital), Caraguataí (ex-Gravatá) e Marcolino Moura.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 1704, de 09-07-1962, o distrito de Caraguataí, foi transferido do município de Rio de Contas, para constituir o novo município Jussiape.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: Rio de Contas, Arapiranga, e Marcolino Moura.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica municipal
Minas do Rio de Contas para Rio de Contas, alterado pelos decretos estaduais nºs7455, de 23-06-1931 e 7479, de 08-07-1931.
Bahia - BA
Histórico
Viajantes procedentes de Goiás e norte de Minas, com destino a Salvador, fundaram no final do Século XVII o povoado de Creoulos, para lhes servir de pouso.
A descoberta de ouro, no leito do rio Brumado, atraiu à região grande número de garimpeiros que, subindo o rio, fundaram a povoação Mato Grosso.
O Povoado cresceu em função da mineração. Em 1718, criou-se a freguesia de Santo Antônio de Mato Grosso, a primeira do Alto Sertão Baiano.
No início do século XVIII, os jesuítas construíram uma igreja, a 12 quilômetros abaixo do povoado de Creoulos, dedicada a Nossa Senhora do Livramento.
Em 1724, o Vice-Rei Dom Vasco Fernandes encarregou o Coronel Pedro Barbosa Leal de criar uma Vila no alto Sertão Baiano. O local escolhido foi o Sítio, distante 12 quilômetros abaixo do povoado de Creoulos, tendo a Vila recebido o nome de Nossa Senhora do Livramento do Rio de Contas.
O Vice-Rei Dom André de Melo e Castro, Conde de Galvêas, ordenou a mudança da sede da vila para o povoado de Creoulos, atual cidade de Rio de Contas, em 1745.
O topônimo foi adoção do nome do rio que cortava o Município.
Gentílico: rio-contense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Minas do Rio de Contas, em 1742.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Minas do Rio de Contas, por carta regia de 27 -11-1723, aprovada pela provisão real de 09-02-1725. Instalada em 1724.
Pela resolução de provincial nº 1004, de 16-03-1868, é criado o distrito de Vila Velha e anexado a vila de Minas do Rio de Contas.
Pela lei provincial nº 1881, de 20-06-1879, é criado o distrito de Boa Sentença e anexado a vila de Minas do Rio de Contas.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Minas do Rio de Contas, pela lei nº 2544, de 28-08-1885.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 5 distritos: Minas do Rio de Contas), Boa Sentença, Furna, Gravatá e Vila Velha.
Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920.
Pela lei estadual nº 1496, de 26-07-1921, desmembra do município de Minas do Rio de Contas o distrito de Vila Velha. Elevado à categoria de município.
Pelos decretos estaduais nos 7455, de 23-06-1931 e 7479, de 08-07-1931, o município de Minas do Rio de Contas tomou a denominação de Rio de Contas.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 4 distritos: Rio de Contas (ex-Minas do Rio de Contas), Boa Sentença, Furna e Gravatá.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto estadual nº 11089, de 30-11-1938, o distrito de Boa Sentença e Furna passamadenominar-se, respectivamente, Marcolino Moura e Palmital.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Rio de Contas, Gravatá, Marcolino Moura (ex-Boa Sentença) e Palmital (ex-Furna).
Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, retificado pelo decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944, o distrito de Gravatá e Palmital passam a denominar-se, respectivamente, Caraguataíe Arapiranga.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Rio de Contas, Arapiranga (ex-Palmital), Caraguataí (ex-Gravatá) e Marcolino Moura.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 1704, de 09-07-1962, o distrito de Caraguataí, foi transferido do município de Rio de Contas, para constituir o novo município Jussiape.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: Rio de Contas, Arapiranga, e Marcolino Moura.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica municipal
Minas do Rio de Contas para Rio de Contas, alterado pelos decretos estaduais nºs7455, de 23-06-1931 e 7479, de 08-07-1931.
Cidade:
Rio de Contas
Estado:
BA
Prefeito:
CRISTIANO CARDOSO DE AZEVEDO [2021]
Gentílico:
rio-contense
Área Territorial:
1.115,252 km²[2019]
População estimada:
12.932 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
12,23 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
97,9 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,605 [2010]
Mortalidade infantil:
24,39 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
25.827,02500 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
23.415,36745 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
9.122,98 R$ [2018]