Vera Cruz
Vera Cruz
Bahia - BA
Histórico
Os registros históricos sobre a ilha destacam a vinda, em 1510, do navegador português Diogo Álvaro Corrêa, o Caramuru, que enamorado da índia tupinambá Paraguaçu, filha do cacique Taparica, casou-se com ela.
Os índios Tupinambás foram os primeiros habitantes da ilha, daí a origem do seu nome. Conta uma das lendas que Itaparica vem do tupi e significa 'cerca feita de pedras', por causa dos arrecifes que contornam toda a costa da ilha.
A sua ocupação deu-se a partir de um pequeno núcleo de povoamento, fundado por jesuítas, na contra-costa em 1560, onde hoje se localiza a vila de Baiacu, então denominada como Vila do Senhor da Vera Cruz. Nesse período, foi nela iniciada a primeira plantação de cana-de-açúcar, assim como a cultura do trigo, tendo recebido os primeiros exemplares de gado bovino.
Foi ainda em Baiacu, que aqueles religiosos fizeram erguer a primeira obra de engenharia hidráulica da colônia: uma barragem para o suprimento de água potável e serviços da povoação; e a primeira igreja da Ilha - segunda matriz do Brasil- sob as bênçãos do Nosso Senhor da Vera Cruz, daí a origem do nome do município.
A riqueza gerada nesse curto espaço de tempo, levou a que corsários ingleses atacassem a ilha já em 1597. Entre os anos de 1600 e 1647, foi invadida pelos holandeses. Durante a última destas invasões, os holandeses chegaram a construir um forte, denominado Forte de São Lourenço.
Em 1763, Itaparica, que era a maior ilha da colônia, chamou a atenção da Coroa, e por conta disso, foi então incorporada aos seus bens.
Os afamados estaleiros da Ilha de Itaparica eram também empório de construções navais da colônia: ali se armou a primeira quilha da Marinha de Guerra no Brasil. Nesta época, também existiam cinco destilarias de aguardente, além das fábricas de cal - nove, em meados do século XIX. Porém, a maior atividade econômica da ilha foi a pesca da baleia, sobretudo durante os séculos XVII e XVIII, por este fato, antes de chamar Itaparica era conhecida como Arraial da Ponta das Baleias. Neste período, antigos e belíssimos sobrados, existentes até hoje, hospedaram imperadores brasileiros como D. Pedro I e D. Pedro II.
Gentílico: veracruzense
Formação Administrativa
A ilha foi emancipada de Salvador em 8 de agosto de 1833, e elevada à categoria de cidade em 30 de julho de 1962. Posteriormente, o município foi desmembrado em dois: o de Itaparica e o de Vera Cruz.
Criada pela lei estadual nº 1773, de 30/07/1962, publicada no Diário Oficial em 31/07/1962. Possui quatro distritos, quais sejam, Mar Grande, Barra do Gil, Jiribatuba e Cacha Pregos.
Bahia - BA
Histórico
Os registros históricos sobre a ilha destacam a vinda, em 1510, do navegador português Diogo Álvaro Corrêa, o Caramuru, que enamorado da índia tupinambá Paraguaçu, filha do cacique Taparica, casou-se com ela.
Os índios Tupinambás foram os primeiros habitantes da ilha, daí a origem do seu nome. Conta uma das lendas que Itaparica vem do tupi e significa 'cerca feita de pedras', por causa dos arrecifes que contornam toda a costa da ilha.
A sua ocupação deu-se a partir de um pequeno núcleo de povoamento, fundado por jesuítas, na contra-costa em 1560, onde hoje se localiza a vila de Baiacu, então denominada como Vila do Senhor da Vera Cruz. Nesse período, foi nela iniciada a primeira plantação de cana-de-açúcar, assim como a cultura do trigo, tendo recebido os primeiros exemplares de gado bovino.
Foi ainda em Baiacu, que aqueles religiosos fizeram erguer a primeira obra de engenharia hidráulica da colônia: uma barragem para o suprimento de água potável e serviços da povoação; e a primeira igreja da Ilha - segunda matriz do Brasil- sob as bênçãos do Nosso Senhor da Vera Cruz, daí a origem do nome do município.
A riqueza gerada nesse curto espaço de tempo, levou a que corsários ingleses atacassem a ilha já em 1597. Entre os anos de 1600 e 1647, foi invadida pelos holandeses. Durante a última destas invasões, os holandeses chegaram a construir um forte, denominado Forte de São Lourenço.
Em 1763, Itaparica, que era a maior ilha da colônia, chamou a atenção da Coroa, e por conta disso, foi então incorporada aos seus bens.
Os afamados estaleiros da Ilha de Itaparica eram também empório de construções navais da colônia: ali se armou a primeira quilha da Marinha de Guerra no Brasil. Nesta época, também existiam cinco destilarias de aguardente, além das fábricas de cal - nove, em meados do século XIX. Porém, a maior atividade econômica da ilha foi a pesca da baleia, sobretudo durante os séculos XVII e XVIII, por este fato, antes de chamar Itaparica era conhecida como Arraial da Ponta das Baleias. Neste período, antigos e belíssimos sobrados, existentes até hoje, hospedaram imperadores brasileiros como D. Pedro I e D. Pedro II.
Gentílico: veracruzense
Formação Administrativa
A ilha foi emancipada de Salvador em 8 de agosto de 1833, e elevada à categoria de cidade em 30 de julho de 1962. Posteriormente, o município foi desmembrado em dois: o de Itaparica e o de Vera Cruz.
Criada pela lei estadual nº 1773, de 30/07/1962, publicada no Diário Oficial em 31/07/1962. Possui quatro distritos, quais sejam, Mar Grande, Barra do Gil, Jiribatuba e Cacha Pregos.
Cidade:
Vera Cruz
Estado:
BA
Prefeito:
MARCUS VINICIUS MARQUES GIL [2021]
Gentílico:
vera-cruzense
Área Territorial:
297,537 km²[2019]
População estimada:
43.716 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
125,33 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
99,3 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,645 [2010]
Mortalidade infantil:
10,27 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
93.296,97541 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
85.706,23095 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
12.650,04 R$ [2018]