São Bento
Segundo a tradição, João Álvares (Alves) Pinheiro – mais tarde conhecido por João Cauaçu, proveniente da então vila de Santo AntôniodeAlcântara, mas natural da província de Trás-os-Montes, da freguesia de Manfort, bispado de Miranda – e seguido por outros, os primeiros povoadores do território onde hoje se encrava omunicípio de São Bento.
Essas plagas ficaram conhecidas inicialmente como São Bento dos Peris, em virtude da grande quantidade de junco (peri) existente nos campos que circunvizinham a região. Por corruptela vocabular, o nome peris cedeu a perises (ou perizes), e o importante historiador oitocentista, César Marques, autor do Clássico Dicionário histórico-geográfico da província do Maranhão, publicado pela primeira vez em 1870, já punha a situação a descoberto, e deixou registrado: “São Bento dos Perises, assim chamam todos, porém rigorosamente devia ser dos Peris, porque a palavra, que na língua tupi significa junco do campo é Peri, e não peris”.
Segundo César Marques, o lançamento da primeira pedra que marca o início da construção da igreja católica matriz deu-se dez anos depois à criação da freguesia, em 5 de outubro de 1815. Edificação essa, que, para ser concretizada, foi marcada por marchas e contramarchas.
Da penetração aludida, comandada pioneiramente por Cauaçu, resultou o povoamento da área. Seus primeiros desbravadores foram fixando residência, edificando casas de moradia, formatando fazendas de gado vacum e se dedicando também a rudimentares plantações nos arredores. De esse juntar pioneiro de pessoas, nasceu um arraial.
Devido ao crescimento da população, o arraial se transformou numa freguesia, criada pela Provisão Régia de 7 de novembro de 1805. São Bento, depois de freguesia, elevou-se à categoria de vila, isto através da Resolução do Conselho Geral da Província, de 19 de abril de 1833. No documento de 1833, está registrado no art. 3.º: ”Fica erecta em Villa a povoação de São Bento dos Perizes de Alcântara comprehendendo no seu Termo as Freguesias de São Bento e São Vicente de Ferrer” ( Livro de Atas do Conselho da Província nº 1339, 1832-1856, p.43). Foi confirmada com esse status jurídico pela Lei nº 7, de 29 de abril de 1835. Nesse diploma legal, está exarado no art. 10: “Fica confirmada a creação das Villas de S. Bento, Mearim, Rozário, Iguará, S. José, Urubú, e Riachão”. No período republicano, ainda no seu início, foram criados, isto em 1893, os distritos de Macapá e Palmeira, ambos no território do município de São Bento. A vila de São Bento foi elevada à categoria de cidade, como o mesmo nome, pela Lei estadual nº 361, de 30 de março de 1905.
De acordo com a publicação da Diretoria do Serviço de Estatística, editada em 1913, do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, intituladaDivisão Administrativaem 1911 da República dos Estados Unidos do Brazil, o município de São Bento era constituído por quatro distritos, quais sejam : “São Bento dos Perizes” (sic), Palmeira, Macapá e Bellas Águas. Pela Lei nº 850, de 31 de março de 1919, o distrito de Macapá foi desmembrado de São Bento, elevando-se à categoria de município. Pelo Decreto nº. 75, de 22 de abril de 1931, o municípiode São Bento reincorporou o extinto município de Macapá. Por meio do Decreto nº 539, de 16dezembro de 1933, incorporou-se, ao município de São Bento, o extinto município de Cajapió. Consoante a obra Divisão Administrativa do Brasil em 1º de janeiro de 1933: Índice alphabetico dos municípios e districtos existentes em 1º de janeiro de 1933, publicada neste mesmo ano, pelo Departamento Nacional de Estatística do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, o município de “São Bento dos Perizes” (sic) se compunha apenas do distrito-sede. Pelo decreto nº 855, de 19 de junho de 1935, desmembrou-se do município de São Bento, o distrito de Cajapió, adquirindo este sua autonomia política.
Essas plagas ficaram conhecidas inicialmente como São Bento dos Peris, em virtude da grande quantidade de junco (peri) existente nos campos que circunvizinham a região. Por corruptela vocabular, o nome peris cedeu a perises (ou perizes), e o importante historiador oitocentista, César Marques, autor do Clássico Dicionário histórico-geográfico da província do Maranhão, publicado pela primeira vez em 1870, já punha a situação a descoberto, e deixou registrado: “São Bento dos Perises, assim chamam todos, porém rigorosamente devia ser dos Peris, porque a palavra, que na língua tupi significa junco do campo é Peri, e não peris”.
Segundo César Marques, o lançamento da primeira pedra que marca o início da construção da igreja católica matriz deu-se dez anos depois à criação da freguesia, em 5 de outubro de 1815. Edificação essa, que, para ser concretizada, foi marcada por marchas e contramarchas.
Da penetração aludida, comandada pioneiramente por Cauaçu, resultou o povoamento da área. Seus primeiros desbravadores foram fixando residência, edificando casas de moradia, formatando fazendas de gado vacum e se dedicando também a rudimentares plantações nos arredores. De esse juntar pioneiro de pessoas, nasceu um arraial.
Devido ao crescimento da população, o arraial se transformou numa freguesia, criada pela Provisão Régia de 7 de novembro de 1805. São Bento, depois de freguesia, elevou-se à categoria de vila, isto através da Resolução do Conselho Geral da Província, de 19 de abril de 1833. No documento de 1833, está registrado no art. 3.º: ”Fica erecta em Villa a povoação de São Bento dos Perizes de Alcântara comprehendendo no seu Termo as Freguesias de São Bento e São Vicente de Ferrer” ( Livro de Atas do Conselho da Província nº 1339, 1832-1856, p.43). Foi confirmada com esse status jurídico pela Lei nº 7, de 29 de abril de 1835. Nesse diploma legal, está exarado no art. 10: “Fica confirmada a creação das Villas de S. Bento, Mearim, Rozário, Iguará, S. José, Urubú, e Riachão”. No período republicano, ainda no seu início, foram criados, isto em 1893, os distritos de Macapá e Palmeira, ambos no território do município de São Bento. A vila de São Bento foi elevada à categoria de cidade, como o mesmo nome, pela Lei estadual nº 361, de 30 de março de 1905.
De acordo com a publicação da Diretoria do Serviço de Estatística, editada em 1913, do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, intituladaDivisão Administrativaem 1911 da República dos Estados Unidos do Brazil, o município de São Bento era constituído por quatro distritos, quais sejam : “São Bento dos Perizes” (sic), Palmeira, Macapá e Bellas Águas. Pela Lei nº 850, de 31 de março de 1919, o distrito de Macapá foi desmembrado de São Bento, elevando-se à categoria de município. Pelo Decreto nº. 75, de 22 de abril de 1931, o municípiode São Bento reincorporou o extinto município de Macapá. Por meio do Decreto nº 539, de 16dezembro de 1933, incorporou-se, ao município de São Bento, o extinto município de Cajapió. Consoante a obra Divisão Administrativa do Brasil em 1º de janeiro de 1933: Índice alphabetico dos municípios e districtos existentes em 1º de janeiro de 1933, publicada neste mesmo ano, pelo Departamento Nacional de Estatística do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, o município de “São Bento dos Perizes” (sic) se compunha apenas do distrito-sede. Pelo decreto nº 855, de 19 de junho de 1935, desmembrou-se do município de São Bento, o distrito de Cajapió, adquirindo este sua autonomia política.
Cidade:
São Bento
Estado:
MA
Prefeito:
CARLOS DINO PENHA [2021]
Gentílico:
são-bentuense
Área Territorial:
458,052 km²[2019]
População estimada:
45.604 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
88,74 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
95,7 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,602 [2010]
Mortalidade infantil:
24,78 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
72.448,45647 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
62.910,47200 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
6.118,81 R$ [2018]