Carmo de Minas
HISTÓRICO -
Em 23 de Março de 1812 e 24 de Fevereiro de 1814, foram doados a Nossa Senhora do Carmo, para a fundação do arraial e da freguesia do mesmo nome, os terrenos que constituem hoje a cidade de carmo de Minas (ex-Silvestre Ferraz) e que, naquele tempo, pertenciam ao município de Pouso Alto. A última das doações, segundo escritura lavrada em um dos cartórios de Baependí, comarca a que, então, se achava jurisdicionado o município de Pouso Alto, foi feita por João Coelho Nunes, fazendeiro na redondeza.
Em 24 de Fevereiro de 1814, reunindi0se no local muita gente dos arredores, celebrou-se missa onde, mais tarde, foi levantado o antigo Cruzeiro, e deu-se por fundado o arraial de Nossa Senhora do Carmo.
Logo depois Vicente Ferreira, outro fazendeiro das vizinhanças, começou a construir as primeiras casas da nova povoação.
A cidade de Carmo de Minas (ex-Silvestre Ferraz), sobressaiu extraordináriamente entre suas cong~eneres do interior de Minas Gerais, pelos seus numerosos e renomados estabelecimentos de ensino - isto no princípio deste século.
Entre 1900 e 1918, possuiu, ao mesmo tempo ou sucessivamente: Ginásio masculino: Escola Normal feminina; Escolas de Agricultura e de Farmácia e Odontologia. Tais estabelecimentos atraíram numerosos estudante4s de localidades longínquas - e mantiveram corpos docentes ilustres, com intelectuais de renome. Da sua projeção neste setor, diz bem a alcunha que lhe foi dada de 'Atenas sul-mineira'.
No setor de pomicultura, foi a cidade pioneira na aclimação de espécimes exóticas, de onde partiram, em mudas e enxertos, para formação de culturas em outros locais.
Citam-se, entre as variedades cultivadas, oliveira, tamareiras, pereiras, caquizeiros, amexeiras, macieiras, castas finas de parreiras e castanheiros, além de outras. O interesse que despertou tal iniciativa foi de molde a atrair à cidade vultos ilustres na vida nacional, como Presidentes da República, Ministros de Estado e outras altas personalidades. O estabelecimento chamado 'Chácara da Conceição' recebeu numerosas laúreas, e também subvenções e grandes premios na Exposição do Centenário (1922). O organizador destes doi setores da vida cultural da cidade (ensino e pomicultura) foi Jerônimo Guedes Fernandes.
FORMAÇÃO ADMININISTRATIVA -
O distrito de Carmo do Pouso Alto foi criado pelo Decreto de 14 de Julho de 1832, confirmado pela Lei estadual nº 2, de 14 de Setembro de 1891. Tomou posteriormente o nome de Carmo do Rio Verde, passando a designar-se Silvestre Ferraz, por efeito da Lei estadual nº 319, de 16 de Setembro de 1901, que criou o município com esse nome.
Segundo a divisão admininistrativa de 1911 e os quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1920, o município de Silvestre Ferraz subdivide-se em 2 distrito: o da sede e de São Lourenço.
Pela Lei nº 843, de 7 de setembro de 1923, o município perdeu para o de Pouso Alto o distrito de São Lourenço e adquiriu o de Dom Viçoso do município de Cristina.
Em fase da Lei estadual nº 893, de 10 de setembro de 1925, ganhou foros de cidade a sede do município de Silvestre Ferraz que, nos quadros de divisão territorial datados de 31/12/1936 e 31/12/1937, bem como no anexo ao Decreto-lei estadual nº 88, de 30 de Março de 1938, apresenta-se ainda subdividido em dois distritos.
Por fôrça do Decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, que estabeleceu a divisão territorial do estado, a vigorar no quinquênio 1939-1943, o município perdeu parte do distrito de Dom Viçoso para o distrito-sede do município de Maria da Fé, mantendo a mesma composição distrital no quinquênio 1944-1948.
Pela Lei nº 1039, de 12 de dezembro de 1953 o município tomou o nome de Carmo de Minas e ficou constituído apenas pelo distrito da sede com a emancipação de Dom Viçoso.
FORMAÇÃO JUDICIÁRIA -
A comarca de Silvestre Ferraz foi criada pelo Decreto-lei estadual nº 155, de 29 de julho de 1935. Nos quadros da divisão territorial datados de 31-12-1936 e 31-12-1937, bem como no anexo ao Decreto-lei nº 88, de 30 de março de 1938, abrange apenas o município de igual nome, vigorando a mesma composição nos quinquênios 1939-1943 e 1944-1948.
De acôrdo com a Lei nº 1039, de 12 de dezembro de 1953, a comarca que passou a denominar-se Carmo de Minas, compõem-se de três municípios: Carmo de Minas, Soledade de Minas e Dom Viçoso.
Em 23 de Março de 1812 e 24 de Fevereiro de 1814, foram doados a Nossa Senhora do Carmo, para a fundação do arraial e da freguesia do mesmo nome, os terrenos que constituem hoje a cidade de carmo de Minas (ex-Silvestre Ferraz) e que, naquele tempo, pertenciam ao município de Pouso Alto. A última das doações, segundo escritura lavrada em um dos cartórios de Baependí, comarca a que, então, se achava jurisdicionado o município de Pouso Alto, foi feita por João Coelho Nunes, fazendeiro na redondeza.
Em 24 de Fevereiro de 1814, reunindi0se no local muita gente dos arredores, celebrou-se missa onde, mais tarde, foi levantado o antigo Cruzeiro, e deu-se por fundado o arraial de Nossa Senhora do Carmo.
Logo depois Vicente Ferreira, outro fazendeiro das vizinhanças, começou a construir as primeiras casas da nova povoação.
A cidade de Carmo de Minas (ex-Silvestre Ferraz), sobressaiu extraordináriamente entre suas cong~eneres do interior de Minas Gerais, pelos seus numerosos e renomados estabelecimentos de ensino - isto no princípio deste século.
Entre 1900 e 1918, possuiu, ao mesmo tempo ou sucessivamente: Ginásio masculino: Escola Normal feminina; Escolas de Agricultura e de Farmácia e Odontologia. Tais estabelecimentos atraíram numerosos estudante4s de localidades longínquas - e mantiveram corpos docentes ilustres, com intelectuais de renome. Da sua projeção neste setor, diz bem a alcunha que lhe foi dada de 'Atenas sul-mineira'.
No setor de pomicultura, foi a cidade pioneira na aclimação de espécimes exóticas, de onde partiram, em mudas e enxertos, para formação de culturas em outros locais.
Citam-se, entre as variedades cultivadas, oliveira, tamareiras, pereiras, caquizeiros, amexeiras, macieiras, castas finas de parreiras e castanheiros, além de outras. O interesse que despertou tal iniciativa foi de molde a atrair à cidade vultos ilustres na vida nacional, como Presidentes da República, Ministros de Estado e outras altas personalidades. O estabelecimento chamado 'Chácara da Conceição' recebeu numerosas laúreas, e também subvenções e grandes premios na Exposição do Centenário (1922). O organizador destes doi setores da vida cultural da cidade (ensino e pomicultura) foi Jerônimo Guedes Fernandes.
FORMAÇÃO ADMININISTRATIVA -
O distrito de Carmo do Pouso Alto foi criado pelo Decreto de 14 de Julho de 1832, confirmado pela Lei estadual nº 2, de 14 de Setembro de 1891. Tomou posteriormente o nome de Carmo do Rio Verde, passando a designar-se Silvestre Ferraz, por efeito da Lei estadual nº 319, de 16 de Setembro de 1901, que criou o município com esse nome.
Segundo a divisão admininistrativa de 1911 e os quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1920, o município de Silvestre Ferraz subdivide-se em 2 distrito: o da sede e de São Lourenço.
Pela Lei nº 843, de 7 de setembro de 1923, o município perdeu para o de Pouso Alto o distrito de São Lourenço e adquiriu o de Dom Viçoso do município de Cristina.
Em fase da Lei estadual nº 893, de 10 de setembro de 1925, ganhou foros de cidade a sede do município de Silvestre Ferraz que, nos quadros de divisão territorial datados de 31/12/1936 e 31/12/1937, bem como no anexo ao Decreto-lei estadual nº 88, de 30 de Março de 1938, apresenta-se ainda subdividido em dois distritos.
Por fôrça do Decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, que estabeleceu a divisão territorial do estado, a vigorar no quinquênio 1939-1943, o município perdeu parte do distrito de Dom Viçoso para o distrito-sede do município de Maria da Fé, mantendo a mesma composição distrital no quinquênio 1944-1948.
Pela Lei nº 1039, de 12 de dezembro de 1953 o município tomou o nome de Carmo de Minas e ficou constituído apenas pelo distrito da sede com a emancipação de Dom Viçoso.
FORMAÇÃO JUDICIÁRIA -
A comarca de Silvestre Ferraz foi criada pelo Decreto-lei estadual nº 155, de 29 de julho de 1935. Nos quadros da divisão territorial datados de 31-12-1936 e 31-12-1937, bem como no anexo ao Decreto-lei nº 88, de 30 de março de 1938, abrange apenas o município de igual nome, vigorando a mesma composição nos quinquênios 1939-1943 e 1944-1948.
De acôrdo com a Lei nº 1039, de 12 de dezembro de 1953, a comarca que passou a denominar-se Carmo de Minas, compõem-se de três municípios: Carmo de Minas, Soledade de Minas e Dom Viçoso.
Cidade:
Carmo de Minas
Estado:
MG
Prefeito:
DARCI PALMA DE MELO [2021]
Gentílico:
carmoense
Área Territorial:
322,285 km²[2019]
População estimada:
14.947 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
42,66 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
98,0 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,682 [2010]
Mortalidade infantil:
12,74 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
134.041,37401 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
31.184,27312 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
13.297,23 R$ [2018]