Delfim Moreira
ORIGEM: A origem do atual município de Delfim Moreira está ligada a mineração. Sua fundação não pode ser precisada com certeza. Possivelmente ocorreu entre os anos de 1703 a 1705. O fundador do povoado foi o bandeirante paulista Miguel Garcia Velho (Borba Gato), que durante 05 anos permaneceu no arraial faiscando ouro.
Primitivamente o arraial foi designado por: Minas Novas de Itagybá ou Novo Descoberto do Itagybá, em razão da cachoeira do Rio Santo Antonio, onde Miguel Garcia Velho encontrou ouro e por ali permaneceu faiscando por 05 anos. O arraial que deu origem a Delfim Moreira surgiu à margem direita do rio Santo Antonio, quase em frente à cachoeira formado por este rio. Itagybá é um nome tupi que significa: lugar onde o rio das pedras cai de cima ou cachoeira do rio das pedras. Foi em razão desta cachoeira que Delfim Moreira obteve seu primitivo nome, Descoberto do Itagybá ou Minas do Itagybá.
Em 24 de novembro de 1762 o arraial é elevado a condição de freguesia pelo Bispo de São Paulo Dom Frei Antonio da Madre de Deus, passando a ser designado oficialmente por Descoberto de Itajubá.
Em 1817, o vigário da freguesia do Descoberto de Itajubá veio a falecer, sendo indicado para preencher a vaga o Padre Lourenço da Costa Moreira. O Padre Lourenço da Costa Moreira assumiu a direção paroquial em janeiro de 1819. Por essa época, as minas de ouro da freguesia do Descoberto de Itajubá já se encontravam esgotadas. Seus habitantes deixavam o lugar em busca de novas paragens. Foi assim que surgiu um novo arraial as margens do Rio Sapucaí com o nome de Boa Vista do Sapucaí.
Em 19 de março de 1819, o Padre Lourenço da Costa Moreira deixou a freguesia do Descoberto de Itajubá, para residir no novo arraial de Boa Vista do Sapucaí, para onde tencionava transferir a sede da freguesia. Em 08 de Novembro de 1831, a freguesia do Descoberto de Itajubá foi suprimida. Em 14 de Julho de 1832 o povoado de Boa Vista tornou-se a sede da freguesia, passado a se chamar Boa Vista de Itajubá. Em 10 de abril de 1832 a velha freguesia do Descoberto de Itajubá passou a ser Capela Curada. Em 30 de Novembro de 1842, através da Lei Provincial nº 239 o velho arraial do Descoberto de Itajubá, reconquistou seu titulo de freguesia passando a se chamar oficialmente Soledade de Itajubá, em reverência a Nossa Senhora da Soledade padroeira da capela fundada quando simples povoado.
Em 28 de setembro de 1848 pela Lei Provincial nº 355 a nova freguesia de Boa Vista de Itajubá foi elevada a categoria de Vila, sendo Soledade de Itajubá anexada a ela como um de seus distritos. A partir daí o povo passa a designar a duas localidades por Itajubá Novo e Itajubá Velho.
A emancipação política de Soledade de Itajubá só veio a ocorrer em 17 de dezembro de 1938, por força do Decreto-lei nº 148 sendo seu nome mudado para Delfim Moreira. Por ocasião da emancipação política de Soledade de Itajubá, foi lembrado e aceito o nome do eminente homem público mineiro que foi Delfim Moreira, nome que já era usado para designar a estação ferroviária que servia a localidade.
Inicialmente Delfim Moreira teve como principal atividade econômica à extração do ouro, porém, foi um período efêmero, que trouxe mais pobreza do que riqueza a localidade. Esgotado o ouro, seus moradores passaram a viver da agricultura de subsistência do milho, feijão, fumo, criação de gado e suínos. Também praticavam um pequeno comércio desses gêneros com a região do Vale do Paraíba paulista, onde trocavam por pólvora, ferro e sal. A fruticultura já era praticada desde o final da mineração como atividade de subsistência. No primeiro quartel do século XX a fruticultura passa a ter um aproveitamento mais racional com a instalação das primeiras fábricas de polpas, que passam a aproveitar a grande produção de marmelos da localidade.A partir desta época instalam-se na região grandes fábricas como: Colombo, Peixe, Matarazzo, CICA e também industrias criadas por moradores,que tiveram grande destaque na economia local, tais como: Mantiqueira, Fruticultores, Vitória, Frutiminas entre outras. Do início do século XX, até a década de 1970 do referido século, a base da economia local se assentava na fruticultura e na industria de polpas de frutas. A pecuária leiteira sempre foi importante base econômica da cidade, destacando-se os pequenos produtores, que vendem seu produto para laticínios da região. Nos últimos anos, atividades ligadas ao ecoturismo vêm ganhando importância na cidade em vista do grande potencial existente na localidade.
Entre os nomes que se destacaram na história local e regional, figura o de Miguel Garcia Velho, bandeirante fundador do arraial do Descoberto de Itagybá a atual Delfim Moreira.Capitão Manoel Correa da Fonseca, morador da época do Descoberto de Itajubá, atuou junto a Diocese de São Paulo, para que o arraial do Descoberto de Itagybá, antigo nome da atual Delfim Moreira, se tornasse uma freguesia. Foi o doador do primitivo patrimônio da paróquia de Nossa Senhora da Soledade. Destaca-se também o de Antonio de Oliveira Lopes ,O Inconfidente do Descoberto de Itajubá, apelidado de pouca-roupa, tinha por função medir sesmarias. Antonio de Oliveira Lopes participou da Inconfidência Mineira, sendo por isso exilado por dez anos para Macua-África. Outro nome que se destaca na história local é o do Barão da Bocaina-Francisco de Paulo Vicente de Azevedo-, natural de Lorena-SP. Possuía no município de Delfim Moreira, à época, Soledade de Itajubá, uma fazenda denominada São Francisco dos Campos do Jordão, considerada uma fazenda modelo, elogiada em publicações diversas no Brasil e no exterior. Em suas terras de São Francisco dos campos do Jordão, fundou a primeira estância climática do Brasil e um sanatório para tuberculosos. Foi o responsável pela introdução em escala comercial da cultura do marmelo na região, quando mandou plantar em sua fazenda 5.000 pés de marmelos vindos de Portugal. Destaca-se também o nome do Dr. Albino Alves filho advogado, exerceu o cargo de Procurador do Estado, no período de 1905 a 1913, foi também Juiz Seccional da Bahia e Juiz Municipal de Pedralva, também fora jornalista e poeta. Participou do processo de emancipação política de Delfim Moreira. Outros nomes de destaque na história local são os de Euclydes José Alves, farmacêutico e líder político local, participou ativamente do processo de emancipação política de Delfim Moreira, Paulino Gonçalves de Faria comerciante, industrial e líder político, também atuou ativamente no processo de emancipação política de Delfim Moreira, Luiz Francisco Ribeiro, fazendeiro, comerciante e líder político é outro nome de destaque, que também participou ativamente do processo de emancipação política do município de Delfim Moreira e finalmente destaca-se no processo de emancipação política da cidade o nome de Clementino Batista da Cunha, oficial do cartório de registro civil e líder político local.
Primitivamente o arraial foi designado por: Minas Novas de Itagybá ou Novo Descoberto do Itagybá, em razão da cachoeira do Rio Santo Antonio, onde Miguel Garcia Velho encontrou ouro e por ali permaneceu faiscando por 05 anos. O arraial que deu origem a Delfim Moreira surgiu à margem direita do rio Santo Antonio, quase em frente à cachoeira formado por este rio. Itagybá é um nome tupi que significa: lugar onde o rio das pedras cai de cima ou cachoeira do rio das pedras. Foi em razão desta cachoeira que Delfim Moreira obteve seu primitivo nome, Descoberto do Itagybá ou Minas do Itagybá.
Em 24 de novembro de 1762 o arraial é elevado a condição de freguesia pelo Bispo de São Paulo Dom Frei Antonio da Madre de Deus, passando a ser designado oficialmente por Descoberto de Itajubá.
Em 1817, o vigário da freguesia do Descoberto de Itajubá veio a falecer, sendo indicado para preencher a vaga o Padre Lourenço da Costa Moreira. O Padre Lourenço da Costa Moreira assumiu a direção paroquial em janeiro de 1819. Por essa época, as minas de ouro da freguesia do Descoberto de Itajubá já se encontravam esgotadas. Seus habitantes deixavam o lugar em busca de novas paragens. Foi assim que surgiu um novo arraial as margens do Rio Sapucaí com o nome de Boa Vista do Sapucaí.
Em 19 de março de 1819, o Padre Lourenço da Costa Moreira deixou a freguesia do Descoberto de Itajubá, para residir no novo arraial de Boa Vista do Sapucaí, para onde tencionava transferir a sede da freguesia. Em 08 de Novembro de 1831, a freguesia do Descoberto de Itajubá foi suprimida. Em 14 de Julho de 1832 o povoado de Boa Vista tornou-se a sede da freguesia, passado a se chamar Boa Vista de Itajubá. Em 10 de abril de 1832 a velha freguesia do Descoberto de Itajubá passou a ser Capela Curada. Em 30 de Novembro de 1842, através da Lei Provincial nº 239 o velho arraial do Descoberto de Itajubá, reconquistou seu titulo de freguesia passando a se chamar oficialmente Soledade de Itajubá, em reverência a Nossa Senhora da Soledade padroeira da capela fundada quando simples povoado.
Em 28 de setembro de 1848 pela Lei Provincial nº 355 a nova freguesia de Boa Vista de Itajubá foi elevada a categoria de Vila, sendo Soledade de Itajubá anexada a ela como um de seus distritos. A partir daí o povo passa a designar a duas localidades por Itajubá Novo e Itajubá Velho.
A emancipação política de Soledade de Itajubá só veio a ocorrer em 17 de dezembro de 1938, por força do Decreto-lei nº 148 sendo seu nome mudado para Delfim Moreira. Por ocasião da emancipação política de Soledade de Itajubá, foi lembrado e aceito o nome do eminente homem público mineiro que foi Delfim Moreira, nome que já era usado para designar a estação ferroviária que servia a localidade.
Inicialmente Delfim Moreira teve como principal atividade econômica à extração do ouro, porém, foi um período efêmero, que trouxe mais pobreza do que riqueza a localidade. Esgotado o ouro, seus moradores passaram a viver da agricultura de subsistência do milho, feijão, fumo, criação de gado e suínos. Também praticavam um pequeno comércio desses gêneros com a região do Vale do Paraíba paulista, onde trocavam por pólvora, ferro e sal. A fruticultura já era praticada desde o final da mineração como atividade de subsistência. No primeiro quartel do século XX a fruticultura passa a ter um aproveitamento mais racional com a instalação das primeiras fábricas de polpas, que passam a aproveitar a grande produção de marmelos da localidade.A partir desta época instalam-se na região grandes fábricas como: Colombo, Peixe, Matarazzo, CICA e também industrias criadas por moradores,que tiveram grande destaque na economia local, tais como: Mantiqueira, Fruticultores, Vitória, Frutiminas entre outras. Do início do século XX, até a década de 1970 do referido século, a base da economia local se assentava na fruticultura e na industria de polpas de frutas. A pecuária leiteira sempre foi importante base econômica da cidade, destacando-se os pequenos produtores, que vendem seu produto para laticínios da região. Nos últimos anos, atividades ligadas ao ecoturismo vêm ganhando importância na cidade em vista do grande potencial existente na localidade.
Entre os nomes que se destacaram na história local e regional, figura o de Miguel Garcia Velho, bandeirante fundador do arraial do Descoberto de Itagybá a atual Delfim Moreira.Capitão Manoel Correa da Fonseca, morador da época do Descoberto de Itajubá, atuou junto a Diocese de São Paulo, para que o arraial do Descoberto de Itagybá, antigo nome da atual Delfim Moreira, se tornasse uma freguesia. Foi o doador do primitivo patrimônio da paróquia de Nossa Senhora da Soledade. Destaca-se também o de Antonio de Oliveira Lopes ,O Inconfidente do Descoberto de Itajubá, apelidado de pouca-roupa, tinha por função medir sesmarias. Antonio de Oliveira Lopes participou da Inconfidência Mineira, sendo por isso exilado por dez anos para Macua-África. Outro nome que se destaca na história local é o do Barão da Bocaina-Francisco de Paulo Vicente de Azevedo-, natural de Lorena-SP. Possuía no município de Delfim Moreira, à época, Soledade de Itajubá, uma fazenda denominada São Francisco dos Campos do Jordão, considerada uma fazenda modelo, elogiada em publicações diversas no Brasil e no exterior. Em suas terras de São Francisco dos campos do Jordão, fundou a primeira estância climática do Brasil e um sanatório para tuberculosos. Foi o responsável pela introdução em escala comercial da cultura do marmelo na região, quando mandou plantar em sua fazenda 5.000 pés de marmelos vindos de Portugal. Destaca-se também o nome do Dr. Albino Alves filho advogado, exerceu o cargo de Procurador do Estado, no período de 1905 a 1913, foi também Juiz Seccional da Bahia e Juiz Municipal de Pedralva, também fora jornalista e poeta. Participou do processo de emancipação política de Delfim Moreira. Outros nomes de destaque na história local são os de Euclydes José Alves, farmacêutico e líder político local, participou ativamente do processo de emancipação política de Delfim Moreira, Paulino Gonçalves de Faria comerciante, industrial e líder político, também atuou ativamente no processo de emancipação política de Delfim Moreira, Luiz Francisco Ribeiro, fazendeiro, comerciante e líder político é outro nome de destaque, que também participou ativamente do processo de emancipação política do município de Delfim Moreira e finalmente destaca-se no processo de emancipação política da cidade o nome de Clementino Batista da Cunha, oficial do cartório de registro civil e líder político local.
Cidade:
Delfim Moreira
Estado:
MG
Prefeito:
EDILBERTO MARQUES DA CRUZ [2021]
Gentílico:
delfinense
Área Territorial:
408,473 km²[2019]
População estimada:
8.016 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
19,51 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
96,1 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,669 [2010]
Mortalidade infantil:
27,03 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
18.392,72896 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
16.742,33390 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
12.599,82 R$ [2018]