José Raydan
José Raydan
Minas Gerais - MG
Histórico
O distrito de Folha Larga, atual José Raydan, surgiu em 1885, quando ali chegaram três irmãos vindos de Minas Novas(região do Jequitinhonha e Mucuri): Antônio Pinto Ribeiro, Egídio Pinto Ribeiro e Benvindo Pinto Ribeiro. Eles optaram por procurar outras terras por causa do declínio da mineração, o que fez com que muitos adentrassem o sertão mineiro.
Data de 02 de junho de 1891, o primeiro documento que trata da localidade de Santo Antônio da Folha Larga, seu primeiro nome. Trata-se de um documento de doação de terras para a formação do povoado. A doação das terras foi realizada por Romualdo Honorato Ramos e sua esposa Maria Ferreira Lamacha; Joaquim Rodrigues da Silva e sua esposa Maria José de Oliveira; Romualdo Honorato Teodoro e sua esposa Maria Ferreira de Jesus e Egydio Pinto dos Santos.
Os primeiros habitantes que ali viveram foram : Minervino Veiga, Quintino Medeiros, Ali Camilo, Sinadaris Aredis, José Camilo, Maximiano de Oliveira, Antônio Ferreira Pires, Minervino Bernardes, entre outros.
Posteriormente o nome do povoado foi reduzido para 'Folha Larga', não sendo possível determinar quando isso ocorreu. O nome Folha Larga é segundo a tradição local, originado no fato de três viajantes, ao passar pelo povoado ainda sem nome, apearem de seus cavalos para tomar água em uma mina no caminho. Não dispondo de copos, utilizaram algumas folhas de uma árvore conhecida como lariba.
O povoado recebeu a nomenclatura atual, José Raydan, pela Lei nº 1.039 de 12 de dezembro de 1953, em homenagem ao fazendeiro sírio naturalizado brasileiro que ali viveu, benemérito e político influente na região.
Os primeiros moradores vieram de outras cidades, da região do Vale do Rio Doce e Mucuri, como Teófilo Otoni, Entre Rios, Serro, São José do Jacuri e Diamantina, morando em casas de capim e taquara. As dificuldades para sobrevivência eram muitas, sendo necessário ir a cavalo ou a pé, percorrendo longas distâncias, para adquirir alimentos.
As primeiras estradas foram abertas por eles, em sistema de mutirão.
Segundo depoimento colhido do Sr. Honório Pinto Ribeiro, nascido em Folha Larga em 12/10/1914, seu pai Antônio Pinto Ribeiro Júnior, nascido em Folha Larga em 1886, foi a pé até a cidade de Diamantina buscar a imagem de Santo Antônio, pagando por ela cinco mil réis. Não é possível determinar o ano da construção da Capela de Santo Antônio, uma vez que não foram encontradas referências históricas sobre a mesma. Toda a documentação relativa à capela encontra-se na Paróquia de Santa Maria do Suaçui, uma vez que José Raydan não foi elevado a essa condição, provavelmente porque a Diocese local não achava necessário prover a cidade com um pároco fixo. Essa antiga capela foi demolida nos anos 60 para a construção de outra, que comportasse melhor a população local.
A cidade, segundo relatos dos moradores, ficou um tempo considerável sem templo religioso, sendo o mais próximo na cidade de Santa Maria do Suaçui. A atual construção, localizada na Praça Cônego Lafaiete, teve seu início em 13 de maio de 1970, sendo benta a 05 de agosto de 1971 pelo Arcebispo Metropolitano de Diamantina.
Gentílico:
Formação Administrativa
José Raydan foi emancipado através da Lei nº 12.030, publicada em 21 de dezembro de 1995, não possuindo distritos, contava apenas com as comunidades do Fonsecas, Bertozo, Conrado e Baú.
Minas Gerais - MG
Histórico
O distrito de Folha Larga, atual José Raydan, surgiu em 1885, quando ali chegaram três irmãos vindos de Minas Novas(região do Jequitinhonha e Mucuri): Antônio Pinto Ribeiro, Egídio Pinto Ribeiro e Benvindo Pinto Ribeiro. Eles optaram por procurar outras terras por causa do declínio da mineração, o que fez com que muitos adentrassem o sertão mineiro.
Data de 02 de junho de 1891, o primeiro documento que trata da localidade de Santo Antônio da Folha Larga, seu primeiro nome. Trata-se de um documento de doação de terras para a formação do povoado. A doação das terras foi realizada por Romualdo Honorato Ramos e sua esposa Maria Ferreira Lamacha; Joaquim Rodrigues da Silva e sua esposa Maria José de Oliveira; Romualdo Honorato Teodoro e sua esposa Maria Ferreira de Jesus e Egydio Pinto dos Santos.
Os primeiros habitantes que ali viveram foram : Minervino Veiga, Quintino Medeiros, Ali Camilo, Sinadaris Aredis, José Camilo, Maximiano de Oliveira, Antônio Ferreira Pires, Minervino Bernardes, entre outros.
Posteriormente o nome do povoado foi reduzido para 'Folha Larga', não sendo possível determinar quando isso ocorreu. O nome Folha Larga é segundo a tradição local, originado no fato de três viajantes, ao passar pelo povoado ainda sem nome, apearem de seus cavalos para tomar água em uma mina no caminho. Não dispondo de copos, utilizaram algumas folhas de uma árvore conhecida como lariba.
O povoado recebeu a nomenclatura atual, José Raydan, pela Lei nº 1.039 de 12 de dezembro de 1953, em homenagem ao fazendeiro sírio naturalizado brasileiro que ali viveu, benemérito e político influente na região.
Os primeiros moradores vieram de outras cidades, da região do Vale do Rio Doce e Mucuri, como Teófilo Otoni, Entre Rios, Serro, São José do Jacuri e Diamantina, morando em casas de capim e taquara. As dificuldades para sobrevivência eram muitas, sendo necessário ir a cavalo ou a pé, percorrendo longas distâncias, para adquirir alimentos.
As primeiras estradas foram abertas por eles, em sistema de mutirão.
Segundo depoimento colhido do Sr. Honório Pinto Ribeiro, nascido em Folha Larga em 12/10/1914, seu pai Antônio Pinto Ribeiro Júnior, nascido em Folha Larga em 1886, foi a pé até a cidade de Diamantina buscar a imagem de Santo Antônio, pagando por ela cinco mil réis. Não é possível determinar o ano da construção da Capela de Santo Antônio, uma vez que não foram encontradas referências históricas sobre a mesma. Toda a documentação relativa à capela encontra-se na Paróquia de Santa Maria do Suaçui, uma vez que José Raydan não foi elevado a essa condição, provavelmente porque a Diocese local não achava necessário prover a cidade com um pároco fixo. Essa antiga capela foi demolida nos anos 60 para a construção de outra, que comportasse melhor a população local.
A cidade, segundo relatos dos moradores, ficou um tempo considerável sem templo religioso, sendo o mais próximo na cidade de Santa Maria do Suaçui. A atual construção, localizada na Praça Cônego Lafaiete, teve seu início em 13 de maio de 1970, sendo benta a 05 de agosto de 1971 pelo Arcebispo Metropolitano de Diamantina.
Gentílico:
Formação Administrativa
José Raydan foi emancipado através da Lei nº 12.030, publicada em 21 de dezembro de 1995, não possuindo distritos, contava apenas com as comunidades do Fonsecas, Bertozo, Conrado e Baú.
Cidade:
José Raydan
Estado:
MG
Prefeito:
PAULO PEIXOTO DO AMARAL [2021]
Gentílico:
josé raydanense
Área Territorial:
180,822 km²[2019]
População estimada:
5.050 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
24,20 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
99,0 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,617 [2010]
Mortalidade infantil:
44,44 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
14.589,73942 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
12.182,34910 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
10.435,41 R$ [2018]