Muzambinho
Muzambinho
Minas Gerais - MG
Histórico
Antes da chegada dos portugueses, Muzambinho era habitada por índios, provavelmente. Já em 1762, às margens do córrego e ao longo de alguns caminhos abertos nas matas, ao norte de São Bartolomeu e ao sul de Jacuí, essas terras eram habitadas por negros, quilombolas e bandeirantes paulistas e portugueses que iam de Jacuí para Cabo Verde.
Nessa época, os portugueses já haviam migrado para Quilombo, local onde hoje se encontra Muzambinho, dando origem a muitas famílias. Com a chegada desses habitantes, veio a habilidade para tratar a terra, o cuidado com as criações, a tecelagem artesanal, a fabricação de queijo, a técnica para fabricar o açúcar, a rapadura, o fumo, o trabalho com o couro e madeira, a religião, o folclore e as crendices populares
Em 1764, o governador de Minas desceu para Cabo Verde e passou por Quilombo. Em 1765, um mapa organizado por ordem do governador da Capitania de Minas Gerais, Dom Luiz Diogo, mostrava Quilombo. E outro mapa, de 1767, mostrava Quilombo com dois outros núcleos, Dumbá, que significa leão em muitas línguas africanas, e Zumdu (ou Zõdu), hoje município de Jacuí.
Em 1852, o povoado já estava formado e, em 1866, passou a ser paróquia. Doze anos depois, era uma vila formando termo com as freguesias de Dores de Guaxupé, atual Guaxupé, e Santa Bárbara das Canoas, hoje Guaranésia
A história de Muzambinho também se associa à luta pela liberdade dos africanos, a maioria vindos de Angola e Moçambique. Na região houve grande incidência de africanos que fugiram das fazendas e se esconderam na região, principalmente, onde hoje é o bairro Brejo Alegre.
O nome Muzambinho vem da influência africana na formação do povoado e possui vários significados. Segundo a tradição, o nome da cidade se originou da palavra mocambo ou mocambinho, isto é, moradia utilizada pelos negros escravos fugitivos
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São José da Boa Vista, pela Lei provincial nº 1277, de 02-01- 1866, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Cabo Verde.
Elevado á categoria de vila com a denominação de Muzambinho, pela lei provincial nº 2500, de 12-11-1878, desmembrado do município de Cabo Verde. Sede na antiga freguesia de São José da Boa Vista. Constituído do distrito sede. Não temos a data de instalação.
Elevado á condição de cidade com a denominação de Muzambinho, pela lei provincial nº 2687, de 30-11-1880.
Pela lei municipal nº 146, de 27-09-1901, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Sebastião da Barra Mansa e anexado ao município de Muzambinho.
Pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, a vila de Muzambinho adquiriu do município de Cabo Verde o distrito de Monte Belo.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Muzambinho, Barra Mansa (ex-São Sebastião da Barra Mansa) e Monte Belo.
Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920.
Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Barra Mansa tomou a denominação de Juruaia.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 3 distritos: Muzambinho, Juruaia (ex-Barra Mansa) e Monte Belo.
Assim em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Muzambinho o distrito de Monte Belo. Elevado á categoria de município.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Muzambinho e Juruaia.
Pela lei nº 336, de 27-12-1948, desmembra do município de Muzambinho o distrito de Juruaia. Elevado á categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital
São José da Boa Vista para Muzambinho, alterado pela lei provincial nº 2500, de 12-11-1878.
Minas Gerais - MG
Histórico
Antes da chegada dos portugueses, Muzambinho era habitada por índios, provavelmente. Já em 1762, às margens do córrego e ao longo de alguns caminhos abertos nas matas, ao norte de São Bartolomeu e ao sul de Jacuí, essas terras eram habitadas por negros, quilombolas e bandeirantes paulistas e portugueses que iam de Jacuí para Cabo Verde.
Nessa época, os portugueses já haviam migrado para Quilombo, local onde hoje se encontra Muzambinho, dando origem a muitas famílias. Com a chegada desses habitantes, veio a habilidade para tratar a terra, o cuidado com as criações, a tecelagem artesanal, a fabricação de queijo, a técnica para fabricar o açúcar, a rapadura, o fumo, o trabalho com o couro e madeira, a religião, o folclore e as crendices populares
Em 1764, o governador de Minas desceu para Cabo Verde e passou por Quilombo. Em 1765, um mapa organizado por ordem do governador da Capitania de Minas Gerais, Dom Luiz Diogo, mostrava Quilombo. E outro mapa, de 1767, mostrava Quilombo com dois outros núcleos, Dumbá, que significa leão em muitas línguas africanas, e Zumdu (ou Zõdu), hoje município de Jacuí.
Em 1852, o povoado já estava formado e, em 1866, passou a ser paróquia. Doze anos depois, era uma vila formando termo com as freguesias de Dores de Guaxupé, atual Guaxupé, e Santa Bárbara das Canoas, hoje Guaranésia
A história de Muzambinho também se associa à luta pela liberdade dos africanos, a maioria vindos de Angola e Moçambique. Na região houve grande incidência de africanos que fugiram das fazendas e se esconderam na região, principalmente, onde hoje é o bairro Brejo Alegre.
O nome Muzambinho vem da influência africana na formação do povoado e possui vários significados. Segundo a tradição, o nome da cidade se originou da palavra mocambo ou mocambinho, isto é, moradia utilizada pelos negros escravos fugitivos
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São José da Boa Vista, pela Lei provincial nº 1277, de 02-01- 1866, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Cabo Verde.
Elevado á categoria de vila com a denominação de Muzambinho, pela lei provincial nº 2500, de 12-11-1878, desmembrado do município de Cabo Verde. Sede na antiga freguesia de São José da Boa Vista. Constituído do distrito sede. Não temos a data de instalação.
Elevado á condição de cidade com a denominação de Muzambinho, pela lei provincial nº 2687, de 30-11-1880.
Pela lei municipal nº 146, de 27-09-1901, e lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Sebastião da Barra Mansa e anexado ao município de Muzambinho.
Pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, a vila de Muzambinho adquiriu do município de Cabo Verde o distrito de Monte Belo.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Muzambinho, Barra Mansa (ex-São Sebastião da Barra Mansa) e Monte Belo.
Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920.
Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Barra Mansa tomou a denominação de Juruaia.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 3 distritos: Muzambinho, Juruaia (ex-Barra Mansa) e Monte Belo.
Assim em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Muzambinho o distrito de Monte Belo. Elevado á categoria de município.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Muzambinho e Juruaia.
Pela lei nº 336, de 27-12-1948, desmembra do município de Muzambinho o distrito de Juruaia. Elevado á categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital
São José da Boa Vista para Muzambinho, alterado pela lei provincial nº 2500, de 12-11-1878.
Cidade:
Muzambinho
Estado:
MG
Prefeito:
PAULO SERGIO MAGALHÃES [2021]
Gentílico:
muzambinhense
Área Territorial:
409,948 km²[2019]
População estimada:
20.545 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
49,84 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
97,8 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,740 [2010]
Mortalidade infantil:
3,80 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
50.567,29393 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
43.328,47855 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
18.968,57 R$ [2018]