Algodão de Jandaíra
Algodão de Jandaíra Paraíba - PB
Histórico
Os primórdios da formação social e política de Algodão de Jandíra estão relacionados com o desbravamento do Agreste Paraibano, no idos do Século XVII. O lugar que, atualmente construiu um município novo, pertenceu à Remígio que, por sua vez, pertenceu ao Templo da Aldeia.
Era uma terra agreste por onde transitavam levas de indígenas das antigas tabas de Queimadas, Jandíra Caxexa. Data de 1778 o primeiro registo da presença de colonizadores nas proximidades de uma lagoa que ficou conhecida como Lagoa de Remédio porque pertencia a um homem de nome Remígio, genro da Barbosa Freire, o desbravador.
Jandaíra era uma fazenda distante, situada a meio-caminho entre Areia e Vila de Pocinhos. Próximo à fazenda Jandaíra havia a localidade de Algodão, passagem de gado e refúgio de tangerinos. O dono da fazenda Jandaíra, o major Joaquim dos Santos Leal envolveu-se num movimento político contrário ao Império. Esse movimento terminou se transformando num prolongamento da Revolta Praieira que começando em Recife, transferiu-se para Areia. Naquela cidade aconteceram conflitos armados. Os partidários do major Quincas Leal tiveram debater em retirada, transformando a antiga fazenda de Jandaíra num refúgio provisório. Sobre o major Quincas existe um curioso registro de seu envolvimento amoroso com uma pernambucana de nome Carlota Lúcia de Brito que o levou à desgraça.
Arrastado, sem querer, a uma trama criminosa, o major Quincas Leal foi condenado a viver o resto do seus dias na antiga prisão de Fernando de Noronha, onde morreu debaixo dos piores sofrimentos. Seus familiares, os Santos Leal, foram durante anos perseguidos. Novamente a fazenda Jandaíra transformou-se num refúgio para garantias de sobrevivência daqueles familiares.
Gentílico: algodoense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação Algodão, pela lei estadual nº 2778, de 18-01-1962, subordinado ao município de Remígio.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o distrito de Algodão, figura no município de Remígio.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-I-1991.
Elevado à categoria de município com a denominação de Algodão de Jandaíra, pela lei estadual nº 5928, de 29-04-1994, desmembrado de Remígio. Sede no antigo distrito de Algodão, atual Algodão de Jandaíra. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital
Algodão para Algodão de Jandaíra alterado, pela lei estadual nº 5928, de 29-04-1994.
Histórico
Os primórdios da formação social e política de Algodão de Jandíra estão relacionados com o desbravamento do Agreste Paraibano, no idos do Século XVII. O lugar que, atualmente construiu um município novo, pertenceu à Remígio que, por sua vez, pertenceu ao Templo da Aldeia.
Era uma terra agreste por onde transitavam levas de indígenas das antigas tabas de Queimadas, Jandíra Caxexa. Data de 1778 o primeiro registo da presença de colonizadores nas proximidades de uma lagoa que ficou conhecida como Lagoa de Remédio porque pertencia a um homem de nome Remígio, genro da Barbosa Freire, o desbravador.
Jandaíra era uma fazenda distante, situada a meio-caminho entre Areia e Vila de Pocinhos. Próximo à fazenda Jandaíra havia a localidade de Algodão, passagem de gado e refúgio de tangerinos. O dono da fazenda Jandaíra, o major Joaquim dos Santos Leal envolveu-se num movimento político contrário ao Império. Esse movimento terminou se transformando num prolongamento da Revolta Praieira que começando em Recife, transferiu-se para Areia. Naquela cidade aconteceram conflitos armados. Os partidários do major Quincas Leal tiveram debater em retirada, transformando a antiga fazenda de Jandaíra num refúgio provisório. Sobre o major Quincas existe um curioso registro de seu envolvimento amoroso com uma pernambucana de nome Carlota Lúcia de Brito que o levou à desgraça.
Arrastado, sem querer, a uma trama criminosa, o major Quincas Leal foi condenado a viver o resto do seus dias na antiga prisão de Fernando de Noronha, onde morreu debaixo dos piores sofrimentos. Seus familiares, os Santos Leal, foram durante anos perseguidos. Novamente a fazenda Jandaíra transformou-se num refúgio para garantias de sobrevivência daqueles familiares.
Gentílico: algodoense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação Algodão, pela lei estadual nº 2778, de 18-01-1962, subordinado ao município de Remígio.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o distrito de Algodão, figura no município de Remígio.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-I-1991.
Elevado à categoria de município com a denominação de Algodão de Jandaíra, pela lei estadual nº 5928, de 29-04-1994, desmembrado de Remígio. Sede no antigo distrito de Algodão, atual Algodão de Jandaíra. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital
Algodão para Algodão de Jandaíra alterado, pela lei estadual nº 5928, de 29-04-1994.
Cidade:
Algodão de Jandaíra
Estado:
PB
Prefeito:
HUMBERTO DOS SANTOS [2021]
Gentílico:
algodoense
Área Territorial:
222,740 km²[2019]
População estimada:
2.577 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
10,74 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
98,5 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,548 [2010]
Mortalidade infantil:
34,48 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
14.505,78893 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
12.536,33916 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
10.345,52 R$ [2018]