Brejo dos Santos
Brejo dos Santos Paraíba - PB
Histórico
A colonização, ou mesmo fundação, coincide com a de Catolé do Rocha (1774), pelo tenente-coronel Francisco da Rocha Oliveira, descendente de Rocha Pita e neto de uma irmã do sertanista Teodósio de Oliveira Ledo.
Os irmãos Antônio e José Paixão foram os primeiros habitantes e pioneiros na construção de Brejo dos Santos. As margens do Riacho do Sabão, foram construídas as primeiras residências e iniciaram a agricultura e criação.
Situada numa chapada constituída de terras vermelhas, apropriada para agricultura, o local atraía a atenção de agricultores de outras regiões que alí se fixaram, adquirindo novas terras e explorando novas áreas agrícolas. A água, entretanto, deixa muito a desejar quanto à qualidade e dada a sua salinização. A água vinha de outras fontes.
O núcleo recebeu o nome de Brejo dos Cavalos, pois havia nas imediações da cidade, à margem do Riacho do Sabão, onde hoje é o açude público, uma área bastante molhada, com a água permanente e abundante, que era conhecida como brejo ou abrejado, onde havia sempre vegetação ou pasto verde e onde os animais da região, principalmente os cavalos, vinham em anos de seca matar a fome e a sede. Daí quando se fazia qualquer alusão ao lugar diziam 'Lá no Brejo dos Cavalos'. Foi o bastante para que o nome fosse adotado até a mudança para Brejo dos Santos, nome sugerido pelo então vigário de Catolé do Rocha, o Pe. Oriel Fernades.
As primeiras construções eram rústicas (de taipa), mas pioneiras na urbanização da cidade. Com o passar dos tempos, oteve sua expansão mais acelerada, mas coerente com a ótica moderna. Tanto é que Brejo dos Santos não tem hoje aqueles casarões de estilo antigo, pois já seguia ou ebedecia na sua construção um traçado de acordo com a época e com a evolução.
Com a participação de moradores de toda região foi iniciada uma feira que aos poucos foi crescendo. Era uma latada ou galpão rústico. Na mesma época um movimento esboça-se em favor da construção de uma igreja, com aceitação popular. A igreja foi concluída em 1938, sendo dedicada a Sagrada Família, padroeira do lugar. Teve sua primeira missa celebrada pelo padre de Catolé do Rocha, Joaquim Ferreira de Assis.
A Igreja Evangélica Congregacional instalou-se no município em 1928. O pastor evangélico, Henry Briauldt, de nacionalidade inglesa, trabalhou, de certo modo, pelo progresso do lugar. A religião protestante conta com um grande número de adeptos no município.
Pelos anos de 1937 a 1939, as duas forças religiosas do lugar tiveram divergências, desentendimento este que gerou até violência, após algum tempo depois a paz voltou a reinar.
Duas indústrias de beneficiamento de algodão foram instaladas no lugarejo, uma no sítio Buenos Aires, pertencente a Pedro de Araújo Barreto e a outra no stio Pilar, pertencentes a João Pinheiro Dantas. Eram pequenas indústrias chamadas de 'bolandeiras' ou 'locomóveis', ou ainda vapor de descaroçar algodão. Embora rudimentares, tiveram sua participação efetiva na formação da cidade e no desenvolvimento do município. Pouco tempo depois essas pequenas indústrias foram extintas, dando lugar a outras de maior porte, no gênero, na vizinha cidade de Catolé do Rocha.
Pelos anos de 1960 a 1970, uma outra indústria surgiu, também de beneficiamento de algodão, maior, mais moderna, mas, mesmo assim, não conseguiu sobreviver por muito tempo.
Dentre alguns habitantes que muito fizeram pelo município podemos destacar: Apolõnio Pereira da Silva, Conrado Severino, José Vieira de Freitas, Manoel Luiz da Costa, José Calixto da Silva (Cazuza), Pedro de Araújo Barreto, Firmino Francisco de Melo, Manoel Emídio de Sousa, Eliziário Luiz da Costa e mais alguns membros da família Vigário.
O Distrito de Brejo dos Santos aos poucos cresceu, sob a adminstração de Catolé do Rocha até sua emancipação política em 1965.
Gentílico: brejo-santense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Brejo dos Santos, pela lei estadual nº 2641, de 20-12-1961, subordinado ao município de Catolé do Rocha.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o distrito de Brejo dos Santos figura no município de Catolé do Rocha.
Elevado à categoria de município com a denominação de Brejo dos Santos pela lei estadual nº 3320, de 03-06-1965, desmembrado de Catolé do Rocha. Sede no atual distrito de Brejo dos Santos. Constituído do distrito sede. Instalado em 27-12-1966.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei estadual nº 3965, de 16-01-1978, é criado o distrito de Olho D'Águinha, anexado ao município de Brejo dos Santos. Esse distrito foi criado e nunca foi instalado.
Em divisão territorial datada de 01-07-1983, o município é constituído, de fato, somente do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Histórico
A colonização, ou mesmo fundação, coincide com a de Catolé do Rocha (1774), pelo tenente-coronel Francisco da Rocha Oliveira, descendente de Rocha Pita e neto de uma irmã do sertanista Teodósio de Oliveira Ledo.
Os irmãos Antônio e José Paixão foram os primeiros habitantes e pioneiros na construção de Brejo dos Santos. As margens do Riacho do Sabão, foram construídas as primeiras residências e iniciaram a agricultura e criação.
Situada numa chapada constituída de terras vermelhas, apropriada para agricultura, o local atraía a atenção de agricultores de outras regiões que alí se fixaram, adquirindo novas terras e explorando novas áreas agrícolas. A água, entretanto, deixa muito a desejar quanto à qualidade e dada a sua salinização. A água vinha de outras fontes.
O núcleo recebeu o nome de Brejo dos Cavalos, pois havia nas imediações da cidade, à margem do Riacho do Sabão, onde hoje é o açude público, uma área bastante molhada, com a água permanente e abundante, que era conhecida como brejo ou abrejado, onde havia sempre vegetação ou pasto verde e onde os animais da região, principalmente os cavalos, vinham em anos de seca matar a fome e a sede. Daí quando se fazia qualquer alusão ao lugar diziam 'Lá no Brejo dos Cavalos'. Foi o bastante para que o nome fosse adotado até a mudança para Brejo dos Santos, nome sugerido pelo então vigário de Catolé do Rocha, o Pe. Oriel Fernades.
As primeiras construções eram rústicas (de taipa), mas pioneiras na urbanização da cidade. Com o passar dos tempos, oteve sua expansão mais acelerada, mas coerente com a ótica moderna. Tanto é que Brejo dos Santos não tem hoje aqueles casarões de estilo antigo, pois já seguia ou ebedecia na sua construção um traçado de acordo com a época e com a evolução.
Com a participação de moradores de toda região foi iniciada uma feira que aos poucos foi crescendo. Era uma latada ou galpão rústico. Na mesma época um movimento esboça-se em favor da construção de uma igreja, com aceitação popular. A igreja foi concluída em 1938, sendo dedicada a Sagrada Família, padroeira do lugar. Teve sua primeira missa celebrada pelo padre de Catolé do Rocha, Joaquim Ferreira de Assis.
A Igreja Evangélica Congregacional instalou-se no município em 1928. O pastor evangélico, Henry Briauldt, de nacionalidade inglesa, trabalhou, de certo modo, pelo progresso do lugar. A religião protestante conta com um grande número de adeptos no município.
Pelos anos de 1937 a 1939, as duas forças religiosas do lugar tiveram divergências, desentendimento este que gerou até violência, após algum tempo depois a paz voltou a reinar.
Duas indústrias de beneficiamento de algodão foram instaladas no lugarejo, uma no sítio Buenos Aires, pertencente a Pedro de Araújo Barreto e a outra no stio Pilar, pertencentes a João Pinheiro Dantas. Eram pequenas indústrias chamadas de 'bolandeiras' ou 'locomóveis', ou ainda vapor de descaroçar algodão. Embora rudimentares, tiveram sua participação efetiva na formação da cidade e no desenvolvimento do município. Pouco tempo depois essas pequenas indústrias foram extintas, dando lugar a outras de maior porte, no gênero, na vizinha cidade de Catolé do Rocha.
Pelos anos de 1960 a 1970, uma outra indústria surgiu, também de beneficiamento de algodão, maior, mais moderna, mas, mesmo assim, não conseguiu sobreviver por muito tempo.
Dentre alguns habitantes que muito fizeram pelo município podemos destacar: Apolõnio Pereira da Silva, Conrado Severino, José Vieira de Freitas, Manoel Luiz da Costa, José Calixto da Silva (Cazuza), Pedro de Araújo Barreto, Firmino Francisco de Melo, Manoel Emídio de Sousa, Eliziário Luiz da Costa e mais alguns membros da família Vigário.
O Distrito de Brejo dos Santos aos poucos cresceu, sob a adminstração de Catolé do Rocha até sua emancipação política em 1965.
Gentílico: brejo-santense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Brejo dos Santos, pela lei estadual nº 2641, de 20-12-1961, subordinado ao município de Catolé do Rocha.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o distrito de Brejo dos Santos figura no município de Catolé do Rocha.
Elevado à categoria de município com a denominação de Brejo dos Santos pela lei estadual nº 3320, de 03-06-1965, desmembrado de Catolé do Rocha. Sede no atual distrito de Brejo dos Santos. Constituído do distrito sede. Instalado em 27-12-1966.
Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei estadual nº 3965, de 16-01-1978, é criado o distrito de Olho D'Águinha, anexado ao município de Brejo dos Santos. Esse distrito foi criado e nunca foi instalado.
Em divisão territorial datada de 01-07-1983, o município é constituído, de fato, somente do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Cidade:
Brejo dos Santos
Estado:
PB
Prefeito:
LAURI FERREIRA DA COSTA [2021]
Gentílico:
brejo-santense
Área Territorial:
93,857 km²[2019]
População estimada:
6.464 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
66,04 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
96,7 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,619 [2010]
Mortalidade infantil:
11,11 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
16.518,36822 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
14.914,35394 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
8.409,99 R$ [2018]