Boa Esperança do Iguaçu
Antes mesmo da fixação definitiva dos pioneiros no lugar, o território de Boa Esperança do Iguaçu foi amplamente movimentado por diversas incurssões exploradoras, notadamente nas proximidades do Rio Iguaçu.
Até o final do século passado, era uma região quase que exclusivamente habitada por povos indígenas, que viviam nas florestas, de onde tiravam seu sustento.
Em 13 de setembro de 1943, foi criado o Território Federal do Iguaçu, que compreendia grande parte do oeste e sudoeste paranaense.
Nesta época iniciou-se a campanha 'Marcha para o Oeste', que objetivava povoar o imenso vazio demográfico em que se constituía esta porção estadual, motivando muita gente a procurar novas frentes de colonização.
Em 1949, chegaram ao lugar onde situa-se a sede urbana de Boa Esperança do Iguaçu, o Sr. Waldomiro Dalogno e família, vindos de Caxias do Sul. Esta família fixou-se nas proximidades do Ribeirão dos Micos, que mais tarde passou a ser denominado Lajeado dos Micos.
No ano seguinte novas famílias chegaram ao local, persuadidas pela fertilidade do solo e fartura de terras, pois eram pessoas afeitas aos trabahos no campo.
Nessa leva de pioneiros, chegaram as famílias de Antônio Rafael da Silva, Luiz Molski, José Zanallo, João Maria Rodrigues, Maria Francisca da Silva e Doroci Borges Rodrigues.
Formou-se então um núceo de colonização, tendo os pioneiros providenciado a construção de uma capela e mais tarde de uma escola. Maria Luíza da Silva, filha de Antônio Rafael da Silva (conhecido por Antonião), foi a primeira professora do povoado, posteriormente lecionaram as professoras D. Flora, Rosalina e Josefina de Oliveira.
A denominação Lajeado dos Micos não agradava a comunidade, que posteriomente foi alterada para Boa Esperança, por sujestão de Antonião.
Por algum tempo o povoado ficou conhecido por Boa Esperança do Sul, constando com esta denominação inclusive em mapas cartográficos.
A paz dos habitantes da região foi ameaçada em diversas ocasiões, por conta das ações da Clevelância Industrial e Territorial Ltda- CITLA, empresa imobiliária detentora de vasta gleba de terras, e que não respeitou o direito de posse de muitos colonos, promovendo terrorismo e espalhando pânico entre os moradores.
Culminou, após muita animosidade, com o histórico 'Levante dos Posseiros', em 1957, e a intervenção do governo. Assim foi criado o GETSOP - Grupo Excecutivo para as Terras do Sudoeste do Paraná, determinando a demarcação e titulação das terras litigiosas.
Pela Lei n° 5.259, de 13 de janeiro de 1966, foi criado o Distrito Administrativo de Boa Esperança.
Pela Lei Estadual n° 9.231, do dia 26 de abril, sancionada pelo governador Álvaro Fernandes Dias, foi criado o
município de Boa Esperança do Iguaçu, com território
desmembrado do município de Dois Vizinhos.
A instalação oficial deu-se no dia 01 de janeiro de 1993 com a posse do primeiro prefeito municipal eleito, Sr. Zelino Thomazi e de seu vice, Sr. Antônio da Silva Duarte.
Topônimo: o termo Boa Esperança designa fé no futuro e foi sujestão de Antônio Rafael da Silva, popularmente denominado 'Antonião', pioneiro do lugar. O termo 'do Iguacu', é de origem gorgráfica, sendo usado para diferentiá0lo de município homônimo existente no Estado do Paraná. Etimologicamente o termo 'Iguacu' origina-se do Tupi, e significa: rio grande , rio caudaloso.
Dependência Genealógica: Boa Esperança do Iguaçu emancipou-se em 26/04/1990 de Dois Vizinhos, que se originou em 25/06/1960 de Pato Branco, que em 14/11/1951 desmembrou-se de Clevelândia, que em 28/06/1892 emancipou-se de Palmas, que originou-se em 13/04/1877 de Guarapuava, que desmebrou-se em 17/07/1852 de Castro, que em 24/09/1788 emancipou-se de Curitiba, que originou-se em 29/03/1693 de Paranaguá, criado em 29/07/1648 por Carta Régia.
Padroeira: Nossa Senhora Aparecida - 12 de outubro.
Data de comemoração municipal: 26 de abril.
Até o final do século passado, era uma região quase que exclusivamente habitada por povos indígenas, que viviam nas florestas, de onde tiravam seu sustento.
Em 13 de setembro de 1943, foi criado o Território Federal do Iguaçu, que compreendia grande parte do oeste e sudoeste paranaense.
Nesta época iniciou-se a campanha 'Marcha para o Oeste', que objetivava povoar o imenso vazio demográfico em que se constituía esta porção estadual, motivando muita gente a procurar novas frentes de colonização.
Em 1949, chegaram ao lugar onde situa-se a sede urbana de Boa Esperança do Iguaçu, o Sr. Waldomiro Dalogno e família, vindos de Caxias do Sul. Esta família fixou-se nas proximidades do Ribeirão dos Micos, que mais tarde passou a ser denominado Lajeado dos Micos.
No ano seguinte novas famílias chegaram ao local, persuadidas pela fertilidade do solo e fartura de terras, pois eram pessoas afeitas aos trabahos no campo.
Nessa leva de pioneiros, chegaram as famílias de Antônio Rafael da Silva, Luiz Molski, José Zanallo, João Maria Rodrigues, Maria Francisca da Silva e Doroci Borges Rodrigues.
Formou-se então um núceo de colonização, tendo os pioneiros providenciado a construção de uma capela e mais tarde de uma escola. Maria Luíza da Silva, filha de Antônio Rafael da Silva (conhecido por Antonião), foi a primeira professora do povoado, posteriormente lecionaram as professoras D. Flora, Rosalina e Josefina de Oliveira.
A denominação Lajeado dos Micos não agradava a comunidade, que posteriomente foi alterada para Boa Esperança, por sujestão de Antonião.
Por algum tempo o povoado ficou conhecido por Boa Esperança do Sul, constando com esta denominação inclusive em mapas cartográficos.
A paz dos habitantes da região foi ameaçada em diversas ocasiões, por conta das ações da Clevelância Industrial e Territorial Ltda- CITLA, empresa imobiliária detentora de vasta gleba de terras, e que não respeitou o direito de posse de muitos colonos, promovendo terrorismo e espalhando pânico entre os moradores.
Culminou, após muita animosidade, com o histórico 'Levante dos Posseiros', em 1957, e a intervenção do governo. Assim foi criado o GETSOP - Grupo Excecutivo para as Terras do Sudoeste do Paraná, determinando a demarcação e titulação das terras litigiosas.
Pela Lei n° 5.259, de 13 de janeiro de 1966, foi criado o Distrito Administrativo de Boa Esperança.
Pela Lei Estadual n° 9.231, do dia 26 de abril, sancionada pelo governador Álvaro Fernandes Dias, foi criado o
município de Boa Esperança do Iguaçu, com território
desmembrado do município de Dois Vizinhos.
A instalação oficial deu-se no dia 01 de janeiro de 1993 com a posse do primeiro prefeito municipal eleito, Sr. Zelino Thomazi e de seu vice, Sr. Antônio da Silva Duarte.
Topônimo: o termo Boa Esperança designa fé no futuro e foi sujestão de Antônio Rafael da Silva, popularmente denominado 'Antonião', pioneiro do lugar. O termo 'do Iguacu', é de origem gorgráfica, sendo usado para diferentiá0lo de município homônimo existente no Estado do Paraná. Etimologicamente o termo 'Iguacu' origina-se do Tupi, e significa: rio grande , rio caudaloso.
Dependência Genealógica: Boa Esperança do Iguaçu emancipou-se em 26/04/1990 de Dois Vizinhos, que se originou em 25/06/1960 de Pato Branco, que em 14/11/1951 desmembrou-se de Clevelândia, que em 28/06/1892 emancipou-se de Palmas, que originou-se em 13/04/1877 de Guarapuava, que desmebrou-se em 17/07/1852 de Castro, que em 24/09/1788 emancipou-se de Curitiba, que originou-se em 29/03/1693 de Paranaguá, criado em 29/07/1648 por Carta Régia.
Padroeira: Nossa Senhora Aparecida - 12 de outubro.
Data de comemoração municipal: 26 de abril.
Cidade:
Boa Esperança do Iguaçu
Estado:
PR
Prefeito:
GIVANILDO TRUMI [2021]
Gentílico:
boaesperencense
Área Territorial:
151,797 km²[2019]
População estimada:
2.470 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
18,21 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
98,3 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,700 [2010]
Mortalidade infantil:
54,05 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
18.090,96703 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
15.984,69558 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
36.931,39 R$ [2018]