Palotina
Palotina
Paraná - PR
Histórico
Em 1940, através da Marcha para o Oeste, chegam os primeiros migrantes em Palotina, então Município de Guaíra, somando uma população de 10 habitantes.
A origem do nome Palotina é uma homenagem aos padres palotinos, que marcaram presença no município, desde a derrubada das primeiras árvores. Foram testemunhas do desbravamento, dos conflitos e do desenvolvimento do município e agentes vivos na implementação da religiosidade que caracteriza o seu povo. Por esse motivo, foi escolhido como padroeiro do município, São Vicente Pallotti.
Alguns dos primeiros habitantes de Palotina vieram de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Não foram fáceis os primeiros tempos, como relata o pioneiro Santo Galante e sua esposa Égide Galante, que vieram de Concórdia, Santa Catarina, em 1955, ao padre Pedro Reginato, na coleta de dados para a elaboração do livro 'História de Palotina', de 1979.
As dificuldades já começavam para chegar na região, uma viagem de três dias de caminhão da firma colonizadora. Chegando encontravam vários problemas, como a terra vermelha que entrava e sujava tudo, a falta de luz elétrica, os mosquitos, as doenças como a malária, e a falta de médicos, que os obrigava a buscar socorro em Guaíra, além do mato que cercava tudo, escondendo no seu interior ameaças de animais como onças, cobras, entre outros.
Mesmo assim, logo se adaptaram, e o pioneiro começa a desenvolver suas atividades na cidade, abrindo a primeira alfaiataria e cultivando seus dois lotes de terra, onde construiu sua casa e cultivava uma horta, que 'produzia de tudo'. Posteriormente plantou uma lavoura de trigo em terras cedidas por amigos e também ampliou seus negócios, passando a comercializar tecidos e tintas.
Nesses primeiros tempos, antes de cultivar as primeiras lavouras, a alimentação variava, sendo consumidos produtos trazidos com a mudança como arroz, feijão e farinha de trigo, complementados por carne de caça, como tucanos, inhambu, jacu, pacas e veados.
Logo, porém, a beleza do lugar superou essas dificuldades iniciais e a família se acostumou com o novo lar, permanecendo aqui até os dias atuais (2004).
Outro personagem importante da colonização de Palotina é Eugênio Leszcynski, que chegou na região em 1953, a serviço da colonizadora 'Pinho e Terras', como agrimensor. Ele relata, principalmente, as dificuldades de locomoção, sendo obrigado a andar de bicicleta e a pé de Candeia (distrito do atual Município de Maripá) até a vila de Palotina.
Chegando no seu destino, ficou morando numa casa de tábua bem rústica e iniciou seu trabalho de medição das terras, a partir dos rios Pioneiro e Santa Fé. Esse trabalho não era fácil, por causa das picadas que tinham que ser abertas na mata e também pelos animais e insetos a serem enfrentados, como onças, catetos, mosquitos e mutucas.
A alimentação era restrita a feijão cozido com banha e farinha de mandioca, ou com uma massa de farinha de trigo cozida com banha, e às vezes complementada com carne de anta e queixada.
Muitas vezes esse trabalho de medição exigia a permanência no interior da mata por uma semana inteira, levando a montagem de acampamentos provisórios com taquaras e folhas de coqueiro.
Os equipamentos obrigatórios para esse serviço eram o machado, a foice, o facão, a trena, a baliza, o teodolito, marcos feitos de madeira de lei, como angico, cabriúva, canjerana, ipê, guajuvira, e armas de fogo, como revólveres e espingardas, que tanto serviam para a defesa quanto para a obtenção de comida.
Eugênio gostou tanto do lugar, que findo seu trabalho de agrimensor arrumou emprego numa casa comercial e permaneceu na cidade, onde se casou e permanece até hoje (2004).
Gentílico:
Formação Administrativa
Em 1950, acontecem novos deslocamentos da população do sul do país, resultando, desta forma, a criação do Distrito de Palotina em 24 de junho de 1957, com uma população de 100 habitantes (Censo 1950).
Em 1960, exatamente no dia 25 de julho, ocorreu a emancipação política administrativa de Palotina. Com a emancipação, criaram-se os Distritos Administrativos e Judiciários de Maripá, Pérola Independente, Alto Santa Fé e São Camilo.
Em 1970, o município perde a área de Alto Santa Fé para o município de Nova Santa Rosa e é criado o Distrito Administrativo da Vila Candeia.
Em 1980, ocorre a elevação da Vila Santo Antônio como Distrito Administrativo.
Na década de 1990, com a elevação do Distrito de Maripá a município, englobando os Distritos de Pérola Independente e Candeia, acarreta uma perda de 30% do território do município de Palotina.
Paraná - PR
Histórico
Em 1940, através da Marcha para o Oeste, chegam os primeiros migrantes em Palotina, então Município de Guaíra, somando uma população de 10 habitantes.
A origem do nome Palotina é uma homenagem aos padres palotinos, que marcaram presença no município, desde a derrubada das primeiras árvores. Foram testemunhas do desbravamento, dos conflitos e do desenvolvimento do município e agentes vivos na implementação da religiosidade que caracteriza o seu povo. Por esse motivo, foi escolhido como padroeiro do município, São Vicente Pallotti.
Alguns dos primeiros habitantes de Palotina vieram de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Não foram fáceis os primeiros tempos, como relata o pioneiro Santo Galante e sua esposa Égide Galante, que vieram de Concórdia, Santa Catarina, em 1955, ao padre Pedro Reginato, na coleta de dados para a elaboração do livro 'História de Palotina', de 1979.
As dificuldades já começavam para chegar na região, uma viagem de três dias de caminhão da firma colonizadora. Chegando encontravam vários problemas, como a terra vermelha que entrava e sujava tudo, a falta de luz elétrica, os mosquitos, as doenças como a malária, e a falta de médicos, que os obrigava a buscar socorro em Guaíra, além do mato que cercava tudo, escondendo no seu interior ameaças de animais como onças, cobras, entre outros.
Mesmo assim, logo se adaptaram, e o pioneiro começa a desenvolver suas atividades na cidade, abrindo a primeira alfaiataria e cultivando seus dois lotes de terra, onde construiu sua casa e cultivava uma horta, que 'produzia de tudo'. Posteriormente plantou uma lavoura de trigo em terras cedidas por amigos e também ampliou seus negócios, passando a comercializar tecidos e tintas.
Nesses primeiros tempos, antes de cultivar as primeiras lavouras, a alimentação variava, sendo consumidos produtos trazidos com a mudança como arroz, feijão e farinha de trigo, complementados por carne de caça, como tucanos, inhambu, jacu, pacas e veados.
Logo, porém, a beleza do lugar superou essas dificuldades iniciais e a família se acostumou com o novo lar, permanecendo aqui até os dias atuais (2004).
Outro personagem importante da colonização de Palotina é Eugênio Leszcynski, que chegou na região em 1953, a serviço da colonizadora 'Pinho e Terras', como agrimensor. Ele relata, principalmente, as dificuldades de locomoção, sendo obrigado a andar de bicicleta e a pé de Candeia (distrito do atual Município de Maripá) até a vila de Palotina.
Chegando no seu destino, ficou morando numa casa de tábua bem rústica e iniciou seu trabalho de medição das terras, a partir dos rios Pioneiro e Santa Fé. Esse trabalho não era fácil, por causa das picadas que tinham que ser abertas na mata e também pelos animais e insetos a serem enfrentados, como onças, catetos, mosquitos e mutucas.
A alimentação era restrita a feijão cozido com banha e farinha de mandioca, ou com uma massa de farinha de trigo cozida com banha, e às vezes complementada com carne de anta e queixada.
Muitas vezes esse trabalho de medição exigia a permanência no interior da mata por uma semana inteira, levando a montagem de acampamentos provisórios com taquaras e folhas de coqueiro.
Os equipamentos obrigatórios para esse serviço eram o machado, a foice, o facão, a trena, a baliza, o teodolito, marcos feitos de madeira de lei, como angico, cabriúva, canjerana, ipê, guajuvira, e armas de fogo, como revólveres e espingardas, que tanto serviam para a defesa quanto para a obtenção de comida.
Eugênio gostou tanto do lugar, que findo seu trabalho de agrimensor arrumou emprego numa casa comercial e permaneceu na cidade, onde se casou e permanece até hoje (2004).
Gentílico:
Formação Administrativa
Em 1950, acontecem novos deslocamentos da população do sul do país, resultando, desta forma, a criação do Distrito de Palotina em 24 de junho de 1957, com uma população de 100 habitantes (Censo 1950).
Em 1960, exatamente no dia 25 de julho, ocorreu a emancipação política administrativa de Palotina. Com a emancipação, criaram-se os Distritos Administrativos e Judiciários de Maripá, Pérola Independente, Alto Santa Fé e São Camilo.
Em 1970, o município perde a área de Alto Santa Fé para o município de Nova Santa Rosa e é criado o Distrito Administrativo da Vila Candeia.
Em 1980, ocorre a elevação da Vila Santo Antônio como Distrito Administrativo.
Na década de 1990, com a elevação do Distrito de Maripá a município, englobando os Distritos de Pérola Independente e Candeia, acarreta uma perda de 30% do território do município de Palotina.
Cidade:
Palotina
Estado:
PR
Prefeito:
LUIZ ERNESTO DE GIACOMETTI [2021]
Gentílico:
palotinense
Área Territorial:
651,238 km²[2019]
População estimada:
32.121 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
44,04 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
99,4 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,768 [2010]
Mortalidade infantil:
11,88 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
142.966,55980 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
119.493,48710 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
69.645,03 R$ [2018]