Salgado Filho
No início da sua colonização, os primeiros imigrantes foram os alemães, italianos, caboclos e poloneses. Os primeiros habitantes chegaram ao município em 1940, abrindo picadas, derrubando matas para construir suas casas, que eram feitas de madeira serrada a mão e cobertas de taboinha lascada.
Estes imigrantes tinham como base da sua economia o cultivo das terras e vinham para Salgado Filho procurar mais espaço.
Inicialmente os colonos ocupavam as terras na condição de posseiros e, em 1957 ocorreu na região a Revolta dos Colonos, devido a este fato a Firma Industrial Colonizadora Erechim S/A de Erechim - RS passou a conduzir a venda dos títulos de terras, comercializando as glebas.
Nesta época, o custo das terras era baixo, o que atraiu imigrantes de vários estados brasileiros.
As terras que não pertenciam a Colonizadora Erechim eram de propriedade do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), destinadas a Colonização e Reforma Agrária. Conta-se que os posseiros que chegavam ao município escolhiam suas terras a dedo num acerto entre os próprios moradores. Somente mais tarde que o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) mediu essas terras e as titulou segundo o que cada posseiro havia ocupado.
A principal atividade econômica no início da colonização era a criação de suínos, portanto, faziam a derrubada da mata, a queima e plantio de milho. Quando os grãos amadureciam, soltavam os porcos para engordar, depois os tocavam até o povoado, para então vender aos comerciantes, que geralmente eram de Ponta Grossa e Curitiba. Este tipo de atividade necessitava de pouca mão-de-obra e era lucrativa.
A madeira nos primeiros tempos era utilizada para construção de moradias, pontes e engenhos. Com a melhoria das condições de transporte, a atividade madeireira intensificou-se por volta dos anos de 1975 e 1985, chegando a funcionar mais de dez serrarias no município. Nos dias atuais é uma atividade em decadência, devido ao grande desmatamento ao longo dos anos.
Posteriormente, o setor econômico intensificou-se com a produção de grão (milho e feijão), mas devido ao desgaste do solo, evitando o êxodo rural, os agricultores se voltaram para outras atividades na diversificação da produção rural nos setores de fruticultura, vitivinicultura, horticultura, avicultura, plantação de fumo, apicultura, gado leiteiro e de corte e suinocultura, pequenas indústrias e comércios em geral.
Desta maneira foram progressivamente surgindo agroindústrias, como: agroindústria de açúcar mascavo, queijo, vinho, embutidos e doces caseiros. Na pecuária tem criação de gado de corte e gado leiteiro. Na criação de aves está incrementada a criação de frangos de corte e galinhas poedeiras.
A agricultura tradicional da enxada e arado a boi ainda permanece. Sendo que aos poucos, os métodos de semeadura e colheita estão sendo substituídos pelas máquinas nos terrenos favoráveis. Onde as inovações não são possíveis, o agricultor transforma sua terra em pastagem para criação de gado.
Na década de 50 foi construída a primeira escola pela Colonizadora Erechim, que era particular, mantida pelos pais, a professora era a senhora Josefina Maria Krause. No ano seguinte passou a ser mantida pelo município de Barracão.
Em 1955, transformou-se em Escola Desembargador Bento Munhoz da Rocha.
Nessa época os professores eram remunerados pelo estado e alguns eram cedidos pelo município à escola. Não havia concurso, e os interessados a Docência se candidatavam, sendo que a maioria não possuía habilitação ou escolarização para tal, nem estabilidade, sendo contratados no início do ano letivo e demitidos no final do período.
Atualmente o município possui seis instituições de ensino: Centro Municipal de Educação Infantil ?Criança Feliz?; Escola Municipal Professora Jaci Maria Lopes ? Educação Infantil e Ensino Fundamental; Escola Rural Municipal Nossa Senhora da Rosa Mística ? Educação Infantil e Ensino Fundamental; Colégio Estadual Padre Anchieta ? Ensino Fundamental e Médio; Colégio Estadual Duque de Caxias ? Ensino Fundamental; e Escola de Educação Especial Renascer - APAE.
O nome 'Salgado Filho' foi escolhido em homenagem ao político gaúcho, Joaquim Pedro Salgado Filho, deputado federal e senador pelo estado do Rio Grande do Sul e Ministro do Trabalho (1932-1938) e da Aeronáutica (1941-1945).
Em 1952 passou a distrito de Barracão, sendo oficializado como tal em 1955, pelo decreto nº 13/55, e mais tarde sendo criado Município, pela Lei Estadual nº 4.788/63, de 29 de novembro de 1963, sendo instalado em 14 de dezembro de 1964; com as primeiras eleições realizadas em 15/11/1964, elegendo o primeiro Prefeito de Salgado Filho, Dr. Adolfo Rosewicz.
Com as família de italianos e alemães, Salgado Filho acolheu muitas manifestações e usos tradicionais e populares que deram origem a eventos de cunho regional, interestadual, tais como: Bailes de Kerb, Rodeio Crioulo Interestadual, Festival Municipal da Canção e Festa do Vinho e Feira do Queijo.
O sabor diferenciado e a qualidade dos produtos foram chamando a atenção de visitantes, fazendo com que algumas famílias se despertassem para novas alternativas de renda.
O solo e o clima propícios para cultivo da fruticultura, o conhecimento em vinhedos, formados no Rio Grande do Sul, de onde são originadas a maioria das famílias, despertou o interesse pelo cultivo de uva e fabricação de vinho.
O incentivo das administrações públicas foi essencial para o aumento da plantação das parreiras. Dando continuidade ao processo produtivo houve a necessidade de implantação de agroindústrias de açúcar mascavo, de queijos, vinho, de embutidos de suínos, formadas por famílias de produtores rurais.
A fim de divulgação dos produtos, o município promove a Festa do Vinho e Feira do Queijo, realizada anualmente no terceiro final de semana do mês de julho onde são comercializados queijos, vinhos, açúcar mascavo, embutidos de suínos e demais produtos. Também são servidas comidas típicas e café colonial.
Estes imigrantes tinham como base da sua economia o cultivo das terras e vinham para Salgado Filho procurar mais espaço.
Inicialmente os colonos ocupavam as terras na condição de posseiros e, em 1957 ocorreu na região a Revolta dos Colonos, devido a este fato a Firma Industrial Colonizadora Erechim S/A de Erechim - RS passou a conduzir a venda dos títulos de terras, comercializando as glebas.
Nesta época, o custo das terras era baixo, o que atraiu imigrantes de vários estados brasileiros.
As terras que não pertenciam a Colonizadora Erechim eram de propriedade do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), destinadas a Colonização e Reforma Agrária. Conta-se que os posseiros que chegavam ao município escolhiam suas terras a dedo num acerto entre os próprios moradores. Somente mais tarde que o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) mediu essas terras e as titulou segundo o que cada posseiro havia ocupado.
A principal atividade econômica no início da colonização era a criação de suínos, portanto, faziam a derrubada da mata, a queima e plantio de milho. Quando os grãos amadureciam, soltavam os porcos para engordar, depois os tocavam até o povoado, para então vender aos comerciantes, que geralmente eram de Ponta Grossa e Curitiba. Este tipo de atividade necessitava de pouca mão-de-obra e era lucrativa.
A madeira nos primeiros tempos era utilizada para construção de moradias, pontes e engenhos. Com a melhoria das condições de transporte, a atividade madeireira intensificou-se por volta dos anos de 1975 e 1985, chegando a funcionar mais de dez serrarias no município. Nos dias atuais é uma atividade em decadência, devido ao grande desmatamento ao longo dos anos.
Posteriormente, o setor econômico intensificou-se com a produção de grão (milho e feijão), mas devido ao desgaste do solo, evitando o êxodo rural, os agricultores se voltaram para outras atividades na diversificação da produção rural nos setores de fruticultura, vitivinicultura, horticultura, avicultura, plantação de fumo, apicultura, gado leiteiro e de corte e suinocultura, pequenas indústrias e comércios em geral.
Desta maneira foram progressivamente surgindo agroindústrias, como: agroindústria de açúcar mascavo, queijo, vinho, embutidos e doces caseiros. Na pecuária tem criação de gado de corte e gado leiteiro. Na criação de aves está incrementada a criação de frangos de corte e galinhas poedeiras.
A agricultura tradicional da enxada e arado a boi ainda permanece. Sendo que aos poucos, os métodos de semeadura e colheita estão sendo substituídos pelas máquinas nos terrenos favoráveis. Onde as inovações não são possíveis, o agricultor transforma sua terra em pastagem para criação de gado.
Na década de 50 foi construída a primeira escola pela Colonizadora Erechim, que era particular, mantida pelos pais, a professora era a senhora Josefina Maria Krause. No ano seguinte passou a ser mantida pelo município de Barracão.
Em 1955, transformou-se em Escola Desembargador Bento Munhoz da Rocha.
Nessa época os professores eram remunerados pelo estado e alguns eram cedidos pelo município à escola. Não havia concurso, e os interessados a Docência se candidatavam, sendo que a maioria não possuía habilitação ou escolarização para tal, nem estabilidade, sendo contratados no início do ano letivo e demitidos no final do período.
Atualmente o município possui seis instituições de ensino: Centro Municipal de Educação Infantil ?Criança Feliz?; Escola Municipal Professora Jaci Maria Lopes ? Educação Infantil e Ensino Fundamental; Escola Rural Municipal Nossa Senhora da Rosa Mística ? Educação Infantil e Ensino Fundamental; Colégio Estadual Padre Anchieta ? Ensino Fundamental e Médio; Colégio Estadual Duque de Caxias ? Ensino Fundamental; e Escola de Educação Especial Renascer - APAE.
O nome 'Salgado Filho' foi escolhido em homenagem ao político gaúcho, Joaquim Pedro Salgado Filho, deputado federal e senador pelo estado do Rio Grande do Sul e Ministro do Trabalho (1932-1938) e da Aeronáutica (1941-1945).
Em 1952 passou a distrito de Barracão, sendo oficializado como tal em 1955, pelo decreto nº 13/55, e mais tarde sendo criado Município, pela Lei Estadual nº 4.788/63, de 29 de novembro de 1963, sendo instalado em 14 de dezembro de 1964; com as primeiras eleições realizadas em 15/11/1964, elegendo o primeiro Prefeito de Salgado Filho, Dr. Adolfo Rosewicz.
Com as família de italianos e alemães, Salgado Filho acolheu muitas manifestações e usos tradicionais e populares que deram origem a eventos de cunho regional, interestadual, tais como: Bailes de Kerb, Rodeio Crioulo Interestadual, Festival Municipal da Canção e Festa do Vinho e Feira do Queijo.
O sabor diferenciado e a qualidade dos produtos foram chamando a atenção de visitantes, fazendo com que algumas famílias se despertassem para novas alternativas de renda.
O solo e o clima propícios para cultivo da fruticultura, o conhecimento em vinhedos, formados no Rio Grande do Sul, de onde são originadas a maioria das famílias, despertou o interesse pelo cultivo de uva e fabricação de vinho.
O incentivo das administrações públicas foi essencial para o aumento da plantação das parreiras. Dando continuidade ao processo produtivo houve a necessidade de implantação de agroindústrias de açúcar mascavo, de queijos, vinho, de embutidos de suínos, formadas por famílias de produtores rurais.
A fim de divulgação dos produtos, o município promove a Festa do Vinho e Feira do Queijo, realizada anualmente no terceiro final de semana do mês de julho onde são comercializados queijos, vinhos, açúcar mascavo, embutidos de suínos e demais produtos. Também são servidas comidas típicas e café colonial.
Cidade:
Salgado Filho
Estado:
PR
Prefeito:
VOLMAR DUARTE [2021]
Gentílico:
salgadense
Área Territorial:
189,315 km²[2019]
População estimada:
3.483 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
23,26 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
98,3 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,700 [2010]
Mortalidade infantil:
30,77 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
20.095,44354 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
16.623,70535 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
24.589,97 R$ [2018]