Itaperuna
A colonização das terras que compõem o atual município de Itaperuna data do princípio do século XIX. O desbravamento dessas terras foi devido a José Lannes (ou Lana) Dantas Brandão, sargento da Milícia de D. João VI, natural de Minas Gerais, que, ao desertar, embrenhou-se pela mata e percorreu essa região. Mais tarde, em 1833, voltou e se fixou no lugar denominado Porto Alegre, fazendo, em 1834, doação por título da cachoeira do Cubatão ao tenente-coronel Geraldo Rodrigues de Aguiar. Depois José Lannes desfez-se da propriedade de Porto Alegre e estabeleceu-se no vale do Carangola, na fazenda de São José, à margem desse rio, acima de Natividade. Ainda em 1834, trouxe seus irmãos Antônio e Francisco aos quais cedeu as terras da margem do rio Carangola, compreendidas pela bacia do ribeirão de São Sebastião ou Bonsucesso (fazenda, engenho) Boa Esperança e a bacia do ribeirão Conceição.
Para a fazenda da Conceição transferiu-se mais tarde o capitão João F. Dantas Brandão, pai dos posseiros. Dessa forma o vale do Carangola habitava-se, enquanto o vale do Muriaé permanecia desabitado. Mas, ainda, nesse ano, José Ferreira Cesar, parente de José de Lannes, a pretexto de bater ouro e colher ipecacuanha (erva da emetina), aí existente em estado nativo, em companhia de sua mulher, D. Maria Angélica da Luz, e de índios puris domesticados, construiu um rancho no local do arraial hoje de Laje, e aí se instalou, comunicando-se com os 'Quartéis', hoje São Paulo do Muriaé.
Em conseqüência dos melhoramentos realizados nas vias de comunicação e graças ao trabalho de seus habitantes, em 1885, o Governo cria um Município na região, elevando a freguesia de Nossa Senhora da Natividade à categoria de Vila, sob a denominação de Itaperuna, que, em língua indígena, quer dizer pedra preta ou tapir preto. Deve-se a escolha desse nome ao fato de os índios puris o aplicarem à região circunvizinha da chamada 'Pedra do Elefante', situada em Porciúncula.
Para a fazenda da Conceição transferiu-se mais tarde o capitão João F. Dantas Brandão, pai dos posseiros. Dessa forma o vale do Carangola habitava-se, enquanto o vale do Muriaé permanecia desabitado. Mas, ainda, nesse ano, José Ferreira Cesar, parente de José de Lannes, a pretexto de bater ouro e colher ipecacuanha (erva da emetina), aí existente em estado nativo, em companhia de sua mulher, D. Maria Angélica da Luz, e de índios puris domesticados, construiu um rancho no local do arraial hoje de Laje, e aí se instalou, comunicando-se com os 'Quartéis', hoje São Paulo do Muriaé.
Em conseqüência dos melhoramentos realizados nas vias de comunicação e graças ao trabalho de seus habitantes, em 1885, o Governo cria um Município na região, elevando a freguesia de Nossa Senhora da Natividade à categoria de Vila, sob a denominação de Itaperuna, que, em língua indígena, quer dizer pedra preta ou tapir preto. Deve-se a escolha desse nome ao fato de os índios puris o aplicarem à região circunvizinha da chamada 'Pedra do Elefante', situada em Porciúncula.
Cidade:
Itaperuna
Estado:
RJ
Prefeito:
ALFREDO PAULO MARQUES RODRIGUES [2021]
Gentílico:
itaperunense
Área Territorial:
1.106,694 km²[2019]
População estimada:
103.800 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
86,71 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
96,1 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,730 [2010]
Mortalidade infantil:
11,05 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
305.348,63224 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
296.249,45345 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
27.161,66 R$ [2018]