Itajá
Itajá Rio Grande do Norte - RN
Histórico
Um pequeno núcleo de moradias surgiu ao redor de uma fazenda de gado, nos idos de 1800. O principais pioneiros e fundadores da localidade foram o Alferes Guilherme Lopes Viégas, proprietário de muitas terras herdadas de seu pai, e o Tenente Antônio Lopes Viégas, conhecido como fundador de Angicos. No ano de 1803, Guilherme Lopes já estava plenamente instalado numa área por ele chamada de Pernambuquinho, numa referência a Pernambuco, seu Estado de origem.
Foi exatamente em torno dessa propriedade, num local onde vários caminhos se encontravam, que nasceu o povoamento do Saco. O alferes Guilherme Lopes Viégas teve dois casamentos e dezenove filhos, contribuindo, decisivamente, com seu trabalho e seus descendentes, para o crescimento do povoado. O seu solene nome, Lopes de Viégas, passou a serdistorcido por muitos, que chamavam de “Lotes de Éguas”. Por isso, os seus descendentes tiraram a palavra Viégas, que representava a fidalguia espanhola, e assim a principal família da história da localidade passou a se chamar apenas Lopes. O educador pioneiro do povoado foi o padre Luiz Guimarães, que depois de ser suspenso das Ordens decidiu morar na localidade e trabalhar na educação das pessoas.
Esse trabalho foi seguido, em 1940, por outros bravos educadores, destacando-se os professores Estevam Egídio Pessoa, Cecília da Silva e Maria Antonieta da Silva. Mais tarde, em 1955, começava a atuação da educadora Libânia Lopes Pessoa, que ficou conhecida pelo seu trabalho junto à juventude local. No ano de 1950, o povoado mudou de nome, passando a se chamar Itajá, palavra do idioma tupi-guarani que significa Terras de Pedras.
A partir de 1970 o povoado de Itajá começou a se desenvolver mais rapidamente, primeiro com a chegada da energia elétrica e das telecomunicações e ,depois, com a instalação de sua primeira cerâmica, por iniciativa de João Eudes Ferreira, abrindo caminho para a implantação de um pólo cerâmico. Devido à prosperidade econômica de Itajá, vinda do pólo cerâmico, da agricultura, da extração da cera de carnaúba e da semente de oiticica, além de uma crescente produção de leite, os filhos da terra iniciaram a luta pela sua autonomia política. No dia 26 de julho de 1992, através da Lei nº 6.299, Itajá foi desmembrado de Ipanguaçu e elevado à condição de município do Rio Grande do Norte.
Gentílico: Itajaense
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Itajá, pela lei estadual nº 6299, de 26-06-1992, desmembrado de Ipanguaçu. Sede no atual distrito de Itajá ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Histórico
Um pequeno núcleo de moradias surgiu ao redor de uma fazenda de gado, nos idos de 1800. O principais pioneiros e fundadores da localidade foram o Alferes Guilherme Lopes Viégas, proprietário de muitas terras herdadas de seu pai, e o Tenente Antônio Lopes Viégas, conhecido como fundador de Angicos. No ano de 1803, Guilherme Lopes já estava plenamente instalado numa área por ele chamada de Pernambuquinho, numa referência a Pernambuco, seu Estado de origem.
Foi exatamente em torno dessa propriedade, num local onde vários caminhos se encontravam, que nasceu o povoamento do Saco. O alferes Guilherme Lopes Viégas teve dois casamentos e dezenove filhos, contribuindo, decisivamente, com seu trabalho e seus descendentes, para o crescimento do povoado. O seu solene nome, Lopes de Viégas, passou a serdistorcido por muitos, que chamavam de “Lotes de Éguas”. Por isso, os seus descendentes tiraram a palavra Viégas, que representava a fidalguia espanhola, e assim a principal família da história da localidade passou a se chamar apenas Lopes. O educador pioneiro do povoado foi o padre Luiz Guimarães, que depois de ser suspenso das Ordens decidiu morar na localidade e trabalhar na educação das pessoas.
Esse trabalho foi seguido, em 1940, por outros bravos educadores, destacando-se os professores Estevam Egídio Pessoa, Cecília da Silva e Maria Antonieta da Silva. Mais tarde, em 1955, começava a atuação da educadora Libânia Lopes Pessoa, que ficou conhecida pelo seu trabalho junto à juventude local. No ano de 1950, o povoado mudou de nome, passando a se chamar Itajá, palavra do idioma tupi-guarani que significa Terras de Pedras.
A partir de 1970 o povoado de Itajá começou a se desenvolver mais rapidamente, primeiro com a chegada da energia elétrica e das telecomunicações e ,depois, com a instalação de sua primeira cerâmica, por iniciativa de João Eudes Ferreira, abrindo caminho para a implantação de um pólo cerâmico. Devido à prosperidade econômica de Itajá, vinda do pólo cerâmico, da agricultura, da extração da cera de carnaúba e da semente de oiticica, além de uma crescente produção de leite, os filhos da terra iniciaram a luta pela sua autonomia política. No dia 26 de julho de 1992, através da Lei nº 6.299, Itajá foi desmembrado de Ipanguaçu e elevado à condição de município do Rio Grande do Norte.
Gentílico: Itajaense
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Itajá, pela lei estadual nº 6299, de 26-06-1992, desmembrado de Ipanguaçu. Sede no atual distrito de Itajá ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Cidade:
Itajá
Estado:
RN
Prefeito:
ALAOR FERREIRA PESSOA NETO [2021]
Gentílico:
itajaense
Área Territorial:
203,624 km²[2019]
População estimada:
7.595 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
34,04 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
98,0 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,624 [2010]
Mortalidade infantil:
40,40 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
19.364,63026 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
17.551,44842 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
10.937,11 R$ [2018]