Bagé
1683 - Durante o domínio espanhol, os missionários jesuítas vindos de Buenos Aires fundam a Redução de São André dos Guenoas, na região onde hoje se localiza o município de Bagé.
1752 - Após a assinatura do Tratado de Madrid, em 1750, a comissão mista hispano portuguesa inicia o trabalho para demarcar a nova fronteira de Castilhos Grande (próximo o Forte de Santa Teresa) até as cabeceiras do Rio Negro, em Santa Tecla, próximo a atual cidade de Bagé.
1773 - Em 12 de fevereiro de 1761 é anulado o Tratado de Madrid e todas as convenções decorrentes do mesmo. O governador de Buenos Aires, D. João José Vertiz y Salcedo, em 1773, tenta retomar a ofensiva castelhana para expulsar os portugueses da província de São Pedro do Sul. Assim, marcha até os Cerros de Bagé e manda construir o Forte de Santa Tecla para servir de marco definitivo da posse dos espanhóis naquelas terras, sob seu poder, já dez anos antes.
1776 - O assédio ao forte, pelos portugueses, tem início no dia 28 de fevereiro e durou até 24 de março de 1776, quando o comandante da fortaleza, D. Ramires, propõe a rendição mediante condições que sugere ao Comandante português, Sargento-mor Rafael Pinto Bandeira. Vencido o Forte de Santa Tecla, com a retirada dos espanhóis, Rafael Pinto Bandeira determina que o forte seja arrasado e queimado, pois não tem condições de mantê-lo com seus soldados.
1801 - Para que não houvesse possibilidades de os espanhóis voltarem a ocupar esta região, o governo português passa a fazerdoações de sesmarias para fazenda de criação de gado, o que representa a conquista econômica e ao mesmo tempo resguarda as fronteiras do sul do país.
1809 - Em 9 de outubro de 1809, o Marechal de Campo D. Diogo de Souza toma posse, em Porto Alegre, da Capitania Geral de São Pedro. A missão atribuída a Don Diogo era essencialmente militar. Ele deveria intervir na Região do Prata para combater os movimentos revolucionários que havia em Buenos Aires e na região da atualMontevidéo.
1811 - Irrompe no interior do Uruguai um movimento generalizado e espontâneo, chefiado por Artigas, contra os espanhóis. Dona Carlota Joaquina, esposa de Dom João VI, consegue de seu esposo a ordem para que as forças Luso-brasileiras, concentradas ao longo das fronteiras do Rio Grande do Sul, penetrem em terras castelhanas para cooperar com os exércitos monarquistas espanhóis sitiados em Montevidéo. Foi assim que Don Diogo de Souza inicia sua campanha à frente do denominado “Exército Pacificador da Banda Oriental”, acampando por um tempo relativamente longo aos pés dos Cerros de Bagé. O exército comandado por ele tinha três mil homens, uma parte pertencente à força que transmigrara para o Brasil, outra, os Dragões e uma terceira, o Regimento de Cavalaria Ligeira Sul Rio-grandense.
17 de julho de 1811 – Data oficial da fundação de Bagé, estabelecida pelo historiador Tarcisio Antonio da Costa Taborda.
O exército Luso-brasileiro deixa o acampamento, em direção a Cerro Largo, levando dez mil cavalos e dois mil bois. Ultrapassa o rio Jaguarão-Chico, acampa no passo de Aceguá e daí vai para a Fortaleza de Santa Teresa. Ao ir embora, o exército enfrenta uma série de dificuldades; era inverno, muita chuva, os rios estavam cheios e não davam passagem para as carretas carregadas. Foi então que Dom Diogo resolve deixar em Bagé parte dos soldados, comerciantes, mulheres que haviam acompanhado o exército, alguns doentes, cirurgiões e mantimentos. Ao partir, Dom Diogo, nomeia Pedro Fagundes de Oliveira comandante do Acampamento de Bagé. Começa então a surgir um novo vilarejo, que oferecia melhores recursos de água, lenha e proteção natural do que o aldeamento que já havia junto à antiga Guarda de São Sebastião.
1813 – As providências para transferir a capela da antiga aldeia começam a ser providenciadas: aprovação pelo Bispo do Rio de Janeiro em 18 de maio de 1812, enquanto adaptações do antigo rancho que servira como residência do Cel. Eloy Portelli. Em 20 de janeiro do ano seguinte, concorrida procissão translada a venerável imagem, da Guarda de São Sebastião para a nova povoação. O primeiro sacerdote que é trazido para dar assistência espiritual aos moradores de Bagé é o Padre José Loureiro.
1815 – Inicia-se a construção de uma nova igreja, no local onde hoje esta edificada a Matriz de São Sebastião, que foi dada como pronta em 1820, para onde foi novamente transferida a imagem de São Sebastião.
1821 – Um dos primeiros atos de Don Pedro I, como Príncipe Regente do Brasil, foi anexar as terras da Banda Oriental do Uruguai, que passou a se chamar Província Cisplatina. Juan Lavalleja, caudilho cisplatino, inicia uma revolta e declara que a Província deva pertencer à “República das Províncias Unidas do Prata”. Essa atitude feriu os brios de Don Pedro I e imediatamente o Brasil declara guerra à Argentina.
1827 – Em 1826, em meio à luta, inicia Alvear, Ministro da Guerra de Buenos Aires, a sua ofensiva, seguindo o Rio Negro até Bagé. Em janeiro de 1827, tenta Alvear impedir a passagem do Marques de Barbacena (Comandante do Exército do Sul) além de Santa Tecla. Ao entrar em Bagé, parte do Exército Republicano, chefiados por Lavalleja, deixa um rastro de destruição, e a capela de São Sebastião não foi poupada. Tendo sido “rasgados os livros de registro, depredado o templo e levadas às alfaias”.
1828 - Até o ano de 1828, o Exército do Sul estava em vantagem, porém, a Inglaterra resolve intervir a favor dos Cisplatinos: pois havia interesses econômicos nesta região. Devido à intervenção da Inglaterra, o Brasil tem de assinar um acordo de paz, desvincula a Cisplatina do Brasil e surge então a República Oriental do Uruguai.
1832 – Na província de São Pedro as idéias liberais alastram-se, atingindo diversos segmentos da sociedade. Por isso, em 1832, o tenente Luis José Alpoin funda o partido Farroupilha, em Porto Alegre. É a semente da Revolução Farroupilha.
1835 - A elite rio-grandense considera-se muito importante, por ser uma elite fronteiriça, com uma atuação militar permanente. Esse pensamento era respaldado pela tradição, vinda através das gerações. Entretanto esta elite sentia-se derrotada. Pois havia perdido a Guerra Cisplatina. Eles responsabilizavam o centralismo do governo brasileiro, como causador da ruína da Província.
1836 – Bagé, na época, era um vilarejo de pouco mais deuma centena de casinholas e ranchos, em torno da capela de São Sebastião. As terras que constituem o atual município de Bagé são, em 1836, palco de marchas de exércitos legais e rebeldes. Iniciados os movimentos militares, Bento Gonçalves dirigiu-se para a região de Bagé e no Arroio Piraí Grande concentra cerca de 1800 homens e, em fevereiro de 1836, manda intimar o Presidente Araújo Ribeiro a abandonar a República. Em setembro de 1836, o Coronel João da Silva Tavares, um dos poucos, senão o único Comandante da Guarda Nacional que permanece fiel ao Império, marcha com 380 homens e acampa em Seival. Recebe então a notícia que o Coronel Antônio de Souza Netto, chefe farroupilha, está próximo, no Passo do Lageado com cerca de 400 homens. Entram em combate e Antonio de Souza Netto fica vitorioso. Após o entrave no Seival, a força comandada por Souza Neto vem para o Passo das Pedras, sobre a margem esquerda do Arroio Jaguarão, a 35 quilômetros de Bagé.
“Em 10 de setembro de 1836, Souza Netto é aclamado General em Chefe do Exército da República Rio-grandense, e, em campo de batalha sustenta a bandeira tricolor da República com honra e glória durante a ausência de Bento Gonçalves. Nesta batalha travada em terras de Bagé nasce o espírito rio-grandense, que adota como insígnia oficial do RGS o Pavilhão Tricolor da República Rio-grandense de 1836”.
1841 - As ocorrências da guerra fazem com que em 9 de janeiro de 1839 aconteçam mudanças da capital de Piratini para Caçapava e Alegrete. Fica ambulante. Volta para Piratini e depois, nos primeiros dias de agosto de 1841, a Capital fica em Bagé, onde Domingos José de Almeida, Ministro da Fazenda, toma providências para reorganizar o que se havia extraviado nas andanças; instala uma tipografia, encomenda uma impressora e óleo de linhaça para tintas dos “prelos”; com a finalidade de que o órgão de informação da República volte a circular, o que ocorre em 15 de dezembro de 1841.
1844 - Em novembro de 1842 assume a presidência e o comando das armas, Luiz Alves de Lima e Silva, o então Barão de Caxias. No mês seguinte corre boato de uma conspiração dos deputados contra o presidente da República. Em agosto de 1843, Bento Gonçalves renuncia à presidência passando o cargo a José Gomes Jardim e o cargo no exército a David Canabarro. A partir de 1844, os republicanos percebem que a vitória final era impossível e iniciam-se as conversações de paz. A última reunião que precedeu a paz tem início em Bagé, no dia 6 de novembro de 1844.
1845 - Finalmente na região do Poncho Verde, estavam reunidos os Imperiais e os Farroupilhas. Foi difícil reunir os Chefes Farroupilhas, mas Caxias intercedeu para insistir na obtenção da Paz. No dia 25 de fevereiro de 1845, conseguiram os farrapos ter sua reunião, sob a presidência de David Canabarro. Assim que Caxias recebeu os documentos assinados pelos farroupilhas, lançou sua Proclamação aos Rio-grandenses, datada de 01 de março de 1845. No início de março, Caxias entra em Bagé com seu Estado-Maior e um grande número de oficiais, entre os quais o Coronel João da Silva Tavares. Dois dias depois, é a vez de Bento Gonçalves e Antônio de Souza Netto. Houve muita festa com luminárias, bailes, Te-Deum e fogos.
1846 -Neste ano, a população de Bagé, envia requerimento à Assembléia Legislativa Provincial, pedindo para elevá-la a categoria de freguesia. Atendendo tal apelo, defende com entusiasmo pelo Deputado Manoel Marques de Souza, a Assembléia Provincial, em 5 de junho, aprova duas leis (nº64 e nº65), elevando Bagé às condições de freguesia e município, respectivamente.
1752 - Após a assinatura do Tratado de Madrid, em 1750, a comissão mista hispano portuguesa inicia o trabalho para demarcar a nova fronteira de Castilhos Grande (próximo o Forte de Santa Teresa) até as cabeceiras do Rio Negro, em Santa Tecla, próximo a atual cidade de Bagé.
1773 - Em 12 de fevereiro de 1761 é anulado o Tratado de Madrid e todas as convenções decorrentes do mesmo. O governador de Buenos Aires, D. João José Vertiz y Salcedo, em 1773, tenta retomar a ofensiva castelhana para expulsar os portugueses da província de São Pedro do Sul. Assim, marcha até os Cerros de Bagé e manda construir o Forte de Santa Tecla para servir de marco definitivo da posse dos espanhóis naquelas terras, sob seu poder, já dez anos antes.
1776 - O assédio ao forte, pelos portugueses, tem início no dia 28 de fevereiro e durou até 24 de março de 1776, quando o comandante da fortaleza, D. Ramires, propõe a rendição mediante condições que sugere ao Comandante português, Sargento-mor Rafael Pinto Bandeira. Vencido o Forte de Santa Tecla, com a retirada dos espanhóis, Rafael Pinto Bandeira determina que o forte seja arrasado e queimado, pois não tem condições de mantê-lo com seus soldados.
1801 - Para que não houvesse possibilidades de os espanhóis voltarem a ocupar esta região, o governo português passa a fazerdoações de sesmarias para fazenda de criação de gado, o que representa a conquista econômica e ao mesmo tempo resguarda as fronteiras do sul do país.
1809 - Em 9 de outubro de 1809, o Marechal de Campo D. Diogo de Souza toma posse, em Porto Alegre, da Capitania Geral de São Pedro. A missão atribuída a Don Diogo era essencialmente militar. Ele deveria intervir na Região do Prata para combater os movimentos revolucionários que havia em Buenos Aires e na região da atualMontevidéo.
1811 - Irrompe no interior do Uruguai um movimento generalizado e espontâneo, chefiado por Artigas, contra os espanhóis. Dona Carlota Joaquina, esposa de Dom João VI, consegue de seu esposo a ordem para que as forças Luso-brasileiras, concentradas ao longo das fronteiras do Rio Grande do Sul, penetrem em terras castelhanas para cooperar com os exércitos monarquistas espanhóis sitiados em Montevidéo. Foi assim que Don Diogo de Souza inicia sua campanha à frente do denominado “Exército Pacificador da Banda Oriental”, acampando por um tempo relativamente longo aos pés dos Cerros de Bagé. O exército comandado por ele tinha três mil homens, uma parte pertencente à força que transmigrara para o Brasil, outra, os Dragões e uma terceira, o Regimento de Cavalaria Ligeira Sul Rio-grandense.
17 de julho de 1811 – Data oficial da fundação de Bagé, estabelecida pelo historiador Tarcisio Antonio da Costa Taborda.
O exército Luso-brasileiro deixa o acampamento, em direção a Cerro Largo, levando dez mil cavalos e dois mil bois. Ultrapassa o rio Jaguarão-Chico, acampa no passo de Aceguá e daí vai para a Fortaleza de Santa Teresa. Ao ir embora, o exército enfrenta uma série de dificuldades; era inverno, muita chuva, os rios estavam cheios e não davam passagem para as carretas carregadas. Foi então que Dom Diogo resolve deixar em Bagé parte dos soldados, comerciantes, mulheres que haviam acompanhado o exército, alguns doentes, cirurgiões e mantimentos. Ao partir, Dom Diogo, nomeia Pedro Fagundes de Oliveira comandante do Acampamento de Bagé. Começa então a surgir um novo vilarejo, que oferecia melhores recursos de água, lenha e proteção natural do que o aldeamento que já havia junto à antiga Guarda de São Sebastião.
1813 – As providências para transferir a capela da antiga aldeia começam a ser providenciadas: aprovação pelo Bispo do Rio de Janeiro em 18 de maio de 1812, enquanto adaptações do antigo rancho que servira como residência do Cel. Eloy Portelli. Em 20 de janeiro do ano seguinte, concorrida procissão translada a venerável imagem, da Guarda de São Sebastião para a nova povoação. O primeiro sacerdote que é trazido para dar assistência espiritual aos moradores de Bagé é o Padre José Loureiro.
1815 – Inicia-se a construção de uma nova igreja, no local onde hoje esta edificada a Matriz de São Sebastião, que foi dada como pronta em 1820, para onde foi novamente transferida a imagem de São Sebastião.
1821 – Um dos primeiros atos de Don Pedro I, como Príncipe Regente do Brasil, foi anexar as terras da Banda Oriental do Uruguai, que passou a se chamar Província Cisplatina. Juan Lavalleja, caudilho cisplatino, inicia uma revolta e declara que a Província deva pertencer à “República das Províncias Unidas do Prata”. Essa atitude feriu os brios de Don Pedro I e imediatamente o Brasil declara guerra à Argentina.
1827 – Em 1826, em meio à luta, inicia Alvear, Ministro da Guerra de Buenos Aires, a sua ofensiva, seguindo o Rio Negro até Bagé. Em janeiro de 1827, tenta Alvear impedir a passagem do Marques de Barbacena (Comandante do Exército do Sul) além de Santa Tecla. Ao entrar em Bagé, parte do Exército Republicano, chefiados por Lavalleja, deixa um rastro de destruição, e a capela de São Sebastião não foi poupada. Tendo sido “rasgados os livros de registro, depredado o templo e levadas às alfaias”.
1828 - Até o ano de 1828, o Exército do Sul estava em vantagem, porém, a Inglaterra resolve intervir a favor dos Cisplatinos: pois havia interesses econômicos nesta região. Devido à intervenção da Inglaterra, o Brasil tem de assinar um acordo de paz, desvincula a Cisplatina do Brasil e surge então a República Oriental do Uruguai.
1832 – Na província de São Pedro as idéias liberais alastram-se, atingindo diversos segmentos da sociedade. Por isso, em 1832, o tenente Luis José Alpoin funda o partido Farroupilha, em Porto Alegre. É a semente da Revolução Farroupilha.
1835 - A elite rio-grandense considera-se muito importante, por ser uma elite fronteiriça, com uma atuação militar permanente. Esse pensamento era respaldado pela tradição, vinda através das gerações. Entretanto esta elite sentia-se derrotada. Pois havia perdido a Guerra Cisplatina. Eles responsabilizavam o centralismo do governo brasileiro, como causador da ruína da Província.
1836 – Bagé, na época, era um vilarejo de pouco mais deuma centena de casinholas e ranchos, em torno da capela de São Sebastião. As terras que constituem o atual município de Bagé são, em 1836, palco de marchas de exércitos legais e rebeldes. Iniciados os movimentos militares, Bento Gonçalves dirigiu-se para a região de Bagé e no Arroio Piraí Grande concentra cerca de 1800 homens e, em fevereiro de 1836, manda intimar o Presidente Araújo Ribeiro a abandonar a República. Em setembro de 1836, o Coronel João da Silva Tavares, um dos poucos, senão o único Comandante da Guarda Nacional que permanece fiel ao Império, marcha com 380 homens e acampa em Seival. Recebe então a notícia que o Coronel Antônio de Souza Netto, chefe farroupilha, está próximo, no Passo do Lageado com cerca de 400 homens. Entram em combate e Antonio de Souza Netto fica vitorioso. Após o entrave no Seival, a força comandada por Souza Neto vem para o Passo das Pedras, sobre a margem esquerda do Arroio Jaguarão, a 35 quilômetros de Bagé.
“Em 10 de setembro de 1836, Souza Netto é aclamado General em Chefe do Exército da República Rio-grandense, e, em campo de batalha sustenta a bandeira tricolor da República com honra e glória durante a ausência de Bento Gonçalves. Nesta batalha travada em terras de Bagé nasce o espírito rio-grandense, que adota como insígnia oficial do RGS o Pavilhão Tricolor da República Rio-grandense de 1836”.
1841 - As ocorrências da guerra fazem com que em 9 de janeiro de 1839 aconteçam mudanças da capital de Piratini para Caçapava e Alegrete. Fica ambulante. Volta para Piratini e depois, nos primeiros dias de agosto de 1841, a Capital fica em Bagé, onde Domingos José de Almeida, Ministro da Fazenda, toma providências para reorganizar o que se havia extraviado nas andanças; instala uma tipografia, encomenda uma impressora e óleo de linhaça para tintas dos “prelos”; com a finalidade de que o órgão de informação da República volte a circular, o que ocorre em 15 de dezembro de 1841.
1844 - Em novembro de 1842 assume a presidência e o comando das armas, Luiz Alves de Lima e Silva, o então Barão de Caxias. No mês seguinte corre boato de uma conspiração dos deputados contra o presidente da República. Em agosto de 1843, Bento Gonçalves renuncia à presidência passando o cargo a José Gomes Jardim e o cargo no exército a David Canabarro. A partir de 1844, os republicanos percebem que a vitória final era impossível e iniciam-se as conversações de paz. A última reunião que precedeu a paz tem início em Bagé, no dia 6 de novembro de 1844.
1845 - Finalmente na região do Poncho Verde, estavam reunidos os Imperiais e os Farroupilhas. Foi difícil reunir os Chefes Farroupilhas, mas Caxias intercedeu para insistir na obtenção da Paz. No dia 25 de fevereiro de 1845, conseguiram os farrapos ter sua reunião, sob a presidência de David Canabarro. Assim que Caxias recebeu os documentos assinados pelos farroupilhas, lançou sua Proclamação aos Rio-grandenses, datada de 01 de março de 1845. No início de março, Caxias entra em Bagé com seu Estado-Maior e um grande número de oficiais, entre os quais o Coronel João da Silva Tavares. Dois dias depois, é a vez de Bento Gonçalves e Antônio de Souza Netto. Houve muita festa com luminárias, bailes, Te-Deum e fogos.
1846 -Neste ano, a população de Bagé, envia requerimento à Assembléia Legislativa Provincial, pedindo para elevá-la a categoria de freguesia. Atendendo tal apelo, defende com entusiasmo pelo Deputado Manoel Marques de Souza, a Assembléia Provincial, em 5 de junho, aprova duas leis (nº64 e nº65), elevando Bagé às condições de freguesia e município, respectivamente.
Cidade:
Bagé
Estado:
RS
Prefeito:
DIVALDO VIEIRA LARA [2021]
Gentílico:
bageense
Área Territorial:
4.090,360 km²[2019]
População estimada:
121.335 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
28,52 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
97,6 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,740 [2010]
Mortalidade infantil:
17,64 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
343.433,62812 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
352.375,09462 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
24.620,88 R$ [2018]