Itaqui
Itaqui situa-se às margens do Rio Uruguai, na divisa entre Brasil e Argentina. A caverna Iguariaçá apresenta uma paisagem pitoresca da região e provavelmente foi habitada pelos primeiros indígenas que aqui estiveram. No local onde hoje está o município, foi estabelecida por volta de 1700 uma missão de jesuítas espanhóis vindos de La Cruz (hoje localidade argentina, na fronteira com São Borja). Somente no início do século XIX esse território foi incorporado às terras portuguesas e em 1802 foram concedidas as primeiras sesmarias.
De 1750 a 1851, o Uruguai tentou aumentar seu território até o Rio Ibicuí, pretendendo tomar a metade sul do Rio Grande de São Pedro. José Artigas, filho adotivo de José Gervasio Artigas (1764-1850), general e presidente do Uruguai, pretendeu anexar estas terras àquele país. Sua tentativa, porém, durou pouco tempo, porque veio um destacamento com a finalidade de expulsá-lo.
O povoamento da região foi sendo desenvolvido em conjunto com a atividade pecuária, até hoje uma das marcas da economia local. As famílias que se estabeleceram aqui presenciaram várias lutas durante a Revolução Farroupilha (1835-1845).
De acordo com a Lei nº 419, de 6 de dezembro de 1858, Itaqui foi desmembrada do município de São Borja. Nessa época a população da vila era de aproximadamente quatro mil habitantes. Itaqui novamente foi campo de lutas durante a Guerra do Paraguai, quando seus homens tiveram a oportunidade de fazer frente aos soldados de Francisco Solano López, presidente paraguaio.
Em maio de 1879, a localidade foi elevada à categoria de cidade. O nome inicialmente adotado, São Patrício de Itaqui, em homenagem ao padroeiro local, foi mais tarde simplificado para Itaqui.
Itaqui tem um dos mais antigos teatros da América do Sul, o Teatro Prezewodowski, construído em 1883. Leva o nome de Estanislau Prezewodowski, baiano de nascimento que teve participação destacada na Guerra do Paraguai (1864-1870) e foi depois capitão comandante da Flotilha de Guerra do Alto Uruguai, sediada em Itaqui de 1872 a 1874.
De 1750 a 1851, o Uruguai tentou aumentar seu território até o Rio Ibicuí, pretendendo tomar a metade sul do Rio Grande de São Pedro. José Artigas, filho adotivo de José Gervasio Artigas (1764-1850), general e presidente do Uruguai, pretendeu anexar estas terras àquele país. Sua tentativa, porém, durou pouco tempo, porque veio um destacamento com a finalidade de expulsá-lo.
O povoamento da região foi sendo desenvolvido em conjunto com a atividade pecuária, até hoje uma das marcas da economia local. As famílias que se estabeleceram aqui presenciaram várias lutas durante a Revolução Farroupilha (1835-1845).
De acordo com a Lei nº 419, de 6 de dezembro de 1858, Itaqui foi desmembrada do município de São Borja. Nessa época a população da vila era de aproximadamente quatro mil habitantes. Itaqui novamente foi campo de lutas durante a Guerra do Paraguai, quando seus homens tiveram a oportunidade de fazer frente aos soldados de Francisco Solano López, presidente paraguaio.
Em maio de 1879, a localidade foi elevada à categoria de cidade. O nome inicialmente adotado, São Patrício de Itaqui, em homenagem ao padroeiro local, foi mais tarde simplificado para Itaqui.
Itaqui tem um dos mais antigos teatros da América do Sul, o Teatro Prezewodowski, construído em 1883. Leva o nome de Estanislau Prezewodowski, baiano de nascimento que teve participação destacada na Guerra do Paraguai (1864-1870) e foi depois capitão comandante da Flotilha de Guerra do Alto Uruguai, sediada em Itaqui de 1872 a 1874.
Cidade:
Itaqui
Estado:
RS
Prefeito:
LEONARDO DICSON SANCHEZ BETIN [2021]
Gentílico:
itaquiense
Área Territorial:
3.406,606 km²[2019]
População estimada:
37.489 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
11,21 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
98,7 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,713 [2010]
Mortalidade infantil:
18,15 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
110.187,86557 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
109.059,94316 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
36.770,02 R$ [2018]