Nova Petrópolis
Com a “Paz de Ponche Verde”, firmada em 1845, cessaram as hostilidades em toda a província Gaúcha, marcando o término das lutas da “Revolução Farroupilha”. Imediatamente foram retomados os grandes projetos de Imigração e Colonização do Império, interrompidos por dez anos no Rio Grande do Sul. A nova legislação permitiu as Províncias e até a iniciativa particular investir no setor. Assim o Rio Grande responsabilizou-se por oito Colônias Provinciais entre elas: Nova Petrópolis, fundada em 7 de setembro de 1858.
A nova Colônia abrangia um vasto território que excedia dos limites dos rios Caí e Cadeia, avançando até os limites presumíveis das primeiras Estâncias dos Campos de Cima da Serra. O nome do projeto foi em homenagem a Sua Majestade D. Pedro II (Nova Petrópolis = nova cidade de Pedro), mas também analogia a Real cidade de Petrópolis do Rio de Janeiro, local de férias da Família Imperial da Corte.
Coube ao Agrimensor Argentino Dom José Maria Vidal o encargo de explorar e medir as terras da colônia da qual foi 1º Diretor. Os lotes de aproximadamente 50 hectares estendiam-se ao longo das Linhas e Picadas dispostos de tal forma a permitirem a implantação de núcleos Coloniais em cada 10 Km como apoio às Colônias isoladas.
Os imigrantes que chegaram a Nova Petrópolis desde 1858, eram na maior parte oriundos dos estados alemães: Pomeranos, Saxões, Renanos e Boêmios do Império Austro-Húngaro. Além destes, alguns franceses das regiões limítrofes franco-germânicos, holandeses, belgas, poloneses, russos até irlandeses e escoceses que haviam fugido dos Estados Unidos devido à Guerra da Sucessão.
Estes imigrantes, apesar de sua heterogeneidade conseguiram iniciar um processo cultural específico da região, com a interação dos elementos culturais importados e os encontrados na região, vindos dos tropeiros que desciam dos Campos de Cima da Serra com suas manadas, rumo aos mercados urbanos.
A falta de escolas obrigou os imigrantes a criar sua estrutura educacional própria, onde o ensino era ministrado por pessoas escolhidas pelos próprios colonos e em língua alemã. As mesmas estruturas surgiram na organização religiosa, sociedades, etc. adotando uma sistemática em tudo semelhante ao que haviam deixado na velha Pátria.
No final do século XIX, com a Revolução Federalista que ensaguentou o Rio Grande do Sul, toda a região colonial foi vítima de bandos que se intitulavam revolucionários. Os desmandos nas colônias foram tantos que os colonos decidiram tomar as rédeas da segurança pública nas próprias mãos. Pois a única autoridade policial existente era a figurativa, o Sub-intendente, um cargo honorário. O Coronel da Guarda Nacional Alfredo Steglich reuniu os homens válidos da colônia criando uma força paramilitar de atiradores, nos moldes dos Schützen na Alemanha. Uma vez treinados os colonos ofereceram tenaz resistência às investidas dos bandoleiros que acabaram vencidos após algumas refugas sangrentas.
Na década de 1930, os efeitos da política nacional e internacional também se fizeram sentir em Nova Petrópolis: a política de “nacionalização” da Ditadura de Vargas atingiu profundamente as estruturas sócio-culturais de toda a região: desde as Igrejas, as Sociedades e principalmente as escolas que eram comunitárias e o ensino ministrado na língua alemã. Com a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial em 1942, criou-se um ambiente de perseguição política e repressão brutal que resultaram na decadência de toda a região.
Com a redemocratização do Brasil, iniciou-se um processo de reconstrução e correção de rumos, culminando com a Emancipação Política em dezembro de 1954 e implantação do Município em 1955.
A nova Colônia abrangia um vasto território que excedia dos limites dos rios Caí e Cadeia, avançando até os limites presumíveis das primeiras Estâncias dos Campos de Cima da Serra. O nome do projeto foi em homenagem a Sua Majestade D. Pedro II (Nova Petrópolis = nova cidade de Pedro), mas também analogia a Real cidade de Petrópolis do Rio de Janeiro, local de férias da Família Imperial da Corte.
Coube ao Agrimensor Argentino Dom José Maria Vidal o encargo de explorar e medir as terras da colônia da qual foi 1º Diretor. Os lotes de aproximadamente 50 hectares estendiam-se ao longo das Linhas e Picadas dispostos de tal forma a permitirem a implantação de núcleos Coloniais em cada 10 Km como apoio às Colônias isoladas.
Os imigrantes que chegaram a Nova Petrópolis desde 1858, eram na maior parte oriundos dos estados alemães: Pomeranos, Saxões, Renanos e Boêmios do Império Austro-Húngaro. Além destes, alguns franceses das regiões limítrofes franco-germânicos, holandeses, belgas, poloneses, russos até irlandeses e escoceses que haviam fugido dos Estados Unidos devido à Guerra da Sucessão.
Estes imigrantes, apesar de sua heterogeneidade conseguiram iniciar um processo cultural específico da região, com a interação dos elementos culturais importados e os encontrados na região, vindos dos tropeiros que desciam dos Campos de Cima da Serra com suas manadas, rumo aos mercados urbanos.
A falta de escolas obrigou os imigrantes a criar sua estrutura educacional própria, onde o ensino era ministrado por pessoas escolhidas pelos próprios colonos e em língua alemã. As mesmas estruturas surgiram na organização religiosa, sociedades, etc. adotando uma sistemática em tudo semelhante ao que haviam deixado na velha Pátria.
No final do século XIX, com a Revolução Federalista que ensaguentou o Rio Grande do Sul, toda a região colonial foi vítima de bandos que se intitulavam revolucionários. Os desmandos nas colônias foram tantos que os colonos decidiram tomar as rédeas da segurança pública nas próprias mãos. Pois a única autoridade policial existente era a figurativa, o Sub-intendente, um cargo honorário. O Coronel da Guarda Nacional Alfredo Steglich reuniu os homens válidos da colônia criando uma força paramilitar de atiradores, nos moldes dos Schützen na Alemanha. Uma vez treinados os colonos ofereceram tenaz resistência às investidas dos bandoleiros que acabaram vencidos após algumas refugas sangrentas.
Na década de 1930, os efeitos da política nacional e internacional também se fizeram sentir em Nova Petrópolis: a política de “nacionalização” da Ditadura de Vargas atingiu profundamente as estruturas sócio-culturais de toda a região: desde as Igrejas, as Sociedades e principalmente as escolas que eram comunitárias e o ensino ministrado na língua alemã. Com a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial em 1942, criou-se um ambiente de perseguição política e repressão brutal que resultaram na decadência de toda a região.
Com a redemocratização do Brasil, iniciou-se um processo de reconstrução e correção de rumos, culminando com a Emancipação Política em dezembro de 1954 e implantação do Município em 1955.
Cidade:
Nova Petrópolis
Estado:
RS
Prefeito:
JORGE DARLEI WOLF [2021]
Gentílico:
nova-petropolitano
Área Territorial:
291,291 km²[2019]
População estimada:
21.536 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
65,38 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
98,8 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,780 [2010]
Mortalidade infantil:
11,24 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
73.973,93908 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
65.588,37420 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
37.459,32 R$ [2018]