Ronda Alta
A primeira “picada” aqui aberta foi para permitir a passagem da linha telegráfica que ligava o sul do país com o Estado de São Paulo, por volta do ano de 1900. Orientados por essa linha telegráfica, por aqui passavam os tropeiros provindos da Argentina e Região das Missões, conduzindo gado bovino e muar até Sorocaba, em São Paulo. Os tropeiros escolheram o lugar, que localiza-se na Fazenda Sarandi, no Km 71 da Rodovia RS 324, que liga Passo Fundo a Ronda Alta, a 5 Km da cidade.
O local foi escolhido por ter abundante pastagem e duas sangas que convergem para o mesmo lugar, formando uma espécie de cercamento natural, onde os animais podiam ser soltos bastando fazer a “Ronda” no “Alto”, para que os animais não escapassem. Inicialmente, os tropeiros chamavam este lugar de Rondinha do Campo, porém mais tarde para diferenciar de Águas da Rondinha, uma vez que estava dando confusão com as correspondências e, pelo fato de os tropeiros fazerem a Ronda do Alto, passou a chamar-se Ronda Alta.
Os primeiros moradores que aqui fixaram residência, segundo afirmam os mais idosos, vieram por volta de 1904. Em meados de 1904, com Antônio Severiano dos Santos começou a colonização das terras. As terras de Antônio Severiano dos Santos foram assim, sucessivamente, vendidas a João Trindade, que vendeu a Pedro Schimidt, que vendeu a Juvêncio Rodrigues, esse vindo de Soledade em 1921. Nessa época é construído um galpão “Casa de Pastos” que serve de abrigo aos animais dos tropeiros. Porém, o crescimento se deu a partir de 1928 com a chegada do Sr. Luiz Beux e esposa, vindos de Tapera o qual montou a primeira indústria, uma ferraria.
Nesta época chegou Miguel Beux e esposa o qual montou a primeira carpintaria. A colonização alemã chega com Bruno Kerber na área que, hoje, situa-se o Passo da Entrada. Em 1929, na Linha Divisória, antiga Linha Bosa, chegam os descendentes de italianos. Em 1931, chegou o Sr. Elias Danschi, ferreiro de profissão. Um bodegueiro de sobrenome Marcello veio em 1932. Procedente de Encantado o Sr. Benjamim Cé aqui se estabelecia em 1933. Daqui em diante Rondinha do Campo começou a ter aspecto de povoado. Em 1938, o Sr. Mose Míssio fez o primeiro loteamento urbano de Rondinha do Campo, dando assim início a urbanização.
Naquele tempo nosso povoado pertencia a Passo Fundo. Com a emancipação de Sarandi, passamos a pertencer ao distrito de Águas da Rondinha. A formação étnica passa a contar com italianos, alemães, caboclos, índios, da região de Estrela, Guaporé e Ijuí. A primeira capela foi instalada na Linha Bosa com a ajuda da família Beux, bem como um dos primeiros geradores de energia elétrica. O Sr. João Casalli instalou uma sapataria. O Sr. Aquilino Gavioli construiu um hotel e uma rodoviária, juntamente com o Sr. Nicoletti.
O antigo padroeiro era “São Jorge” cuja comemoração durava cerca de dois dias e, igualmente a festa de São João. Os bailes com gaitas e as “mesadas para inocentes” eram frequentes, envolvendo toda a comunidade. O primeiro rádio chegou em 1938, com o Sr. Pimentel e, depois do automóvel de pedal trazido por Juvêncio Rodrigues, Bruno Kerber traz o Ford 17, causando grande curiosidade a todos. Em 13 de dezembro de 1959 a capela de São Jorge foi elevada à categoria de Paróquia. Teve seu primeiro vigário Pe. Wolgang Grabasch. A partir de 02 de janeiro de 1967 a Paróquia passou a ser de Nossa Senhora dos Navegantes.
O local foi escolhido por ter abundante pastagem e duas sangas que convergem para o mesmo lugar, formando uma espécie de cercamento natural, onde os animais podiam ser soltos bastando fazer a “Ronda” no “Alto”, para que os animais não escapassem. Inicialmente, os tropeiros chamavam este lugar de Rondinha do Campo, porém mais tarde para diferenciar de Águas da Rondinha, uma vez que estava dando confusão com as correspondências e, pelo fato de os tropeiros fazerem a Ronda do Alto, passou a chamar-se Ronda Alta.
Os primeiros moradores que aqui fixaram residência, segundo afirmam os mais idosos, vieram por volta de 1904. Em meados de 1904, com Antônio Severiano dos Santos começou a colonização das terras. As terras de Antônio Severiano dos Santos foram assim, sucessivamente, vendidas a João Trindade, que vendeu a Pedro Schimidt, que vendeu a Juvêncio Rodrigues, esse vindo de Soledade em 1921. Nessa época é construído um galpão “Casa de Pastos” que serve de abrigo aos animais dos tropeiros. Porém, o crescimento se deu a partir de 1928 com a chegada do Sr. Luiz Beux e esposa, vindos de Tapera o qual montou a primeira indústria, uma ferraria.
Nesta época chegou Miguel Beux e esposa o qual montou a primeira carpintaria. A colonização alemã chega com Bruno Kerber na área que, hoje, situa-se o Passo da Entrada. Em 1929, na Linha Divisória, antiga Linha Bosa, chegam os descendentes de italianos. Em 1931, chegou o Sr. Elias Danschi, ferreiro de profissão. Um bodegueiro de sobrenome Marcello veio em 1932. Procedente de Encantado o Sr. Benjamim Cé aqui se estabelecia em 1933. Daqui em diante Rondinha do Campo começou a ter aspecto de povoado. Em 1938, o Sr. Mose Míssio fez o primeiro loteamento urbano de Rondinha do Campo, dando assim início a urbanização.
Naquele tempo nosso povoado pertencia a Passo Fundo. Com a emancipação de Sarandi, passamos a pertencer ao distrito de Águas da Rondinha. A formação étnica passa a contar com italianos, alemães, caboclos, índios, da região de Estrela, Guaporé e Ijuí. A primeira capela foi instalada na Linha Bosa com a ajuda da família Beux, bem como um dos primeiros geradores de energia elétrica. O Sr. João Casalli instalou uma sapataria. O Sr. Aquilino Gavioli construiu um hotel e uma rodoviária, juntamente com o Sr. Nicoletti.
O antigo padroeiro era “São Jorge” cuja comemoração durava cerca de dois dias e, igualmente a festa de São João. Os bailes com gaitas e as “mesadas para inocentes” eram frequentes, envolvendo toda a comunidade. O primeiro rádio chegou em 1938, com o Sr. Pimentel e, depois do automóvel de pedal trazido por Juvêncio Rodrigues, Bruno Kerber traz o Ford 17, causando grande curiosidade a todos. Em 13 de dezembro de 1959 a capela de São Jorge foi elevada à categoria de Paróquia. Teve seu primeiro vigário Pe. Wolgang Grabasch. A partir de 02 de janeiro de 1967 a Paróquia passou a ser de Nossa Senhora dos Navegantes.
Cidade:
Ronda Alta
Estado:
RS
Prefeito:
MARCOS MIGUEL BEUX [2021]
Gentílico:
ronda-altense
Área Territorial:
419,344 km²[2019]
População estimada:
10.617 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
24,37 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
94,6 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,724 [2010]
Mortalidade infantil:
10,31 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
38.154,29441 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
30.104,88655 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
33.171,06 R$ [2018]