Santo Expedito do Sul
Santo Expedito do Sul Rio Grande do Sul - RS
Histórico
Em primeiro lugar, queremos salientar que Santo Expedito surgiu no meio de uma linda e vasta floresta, formado pela as mais variadas árvores nativas, onde em várias partes encontramos a mata araucária. Atravessando a sede do município havia uma imponente faixa de mata subtropical que iniciava no Município de Tupanci do Sul e ia até o Município de Marcelino ramos às margens do Rio Uruguai.
Conforme informação de pessoas antigas que habitaram o lugar, nos primeiros tempos, contaram que, há muitos anos atrás, um senhor que residiu por algum tempo, a margem direita de sanga, onde hoje encontramos as propriedades do Sr. Valdemar Belusso. Saiu em perseguição a um tigre a fim de caça-lo. Alcançou-o a uns mil metros ao descer da corrente d’água da sanga acima citada, no lugar onde hoje encontramos as terras do Sr. Emílio Nunes Xavier. Alí o caçador travou feroz luta com a fera, sendo conhecido como “Maneco Tigre”, talvez o pioneiro habitante das terras de Santo Expedito.
Uns dos primeiros moradores foi Sr. Francisco de Lima Franco que veio habitar estas terras. Encontrou aqui muitas dificuldades mas com seu trabalho consegui vencer.
Por volta de 1932, Heleodoro Pereira Bueno, vindo de Cacique Doble para residir neste local, passou por picadas estreitas, que iam com destino aos conhecidos viventes no Rio Barbasul de cruzada na linha Castanha, encontrou-se com uns dos primeiros moradores da região, o Sr. Antônio Soares Castanha, que abriu as primeiras picadas.
Nesta época já morava próximo do lugar, onde o tigre foi morto a senhora Maria Lira, a qual era mulher de Pedro Ferreira.
Foram estes os primeiros moradores de Santo Expedito que desbravaram a mata plantando as primeiras culturas como o milho, o trigo e o feijão.
Nesta época o cultivo do trigo era um bom negócio pois o preço compensava e a terra era boa. O Sr. Antônio do Hugo adquiriu a primeira trilhadeira no ano de 1940.
Antônio Carneiro construiu a primeira serraria por volta do ano de 1941, onde empregava várias pessoas.
A pedido dos moradores, no ano de 1941, foi rezada a primeira missa, pelo Padre Timóteo, em um galpão que pertencia ao Sr. José Belusso, este galpão estava localizada, onde hoje funciona a oficina de móveis do Sr. Nadir Corrêa Antunes.
No ano de 1942 foi transportada a madeira para a construção da primeira igreja a qual foi construída pelos próprios moradores. A madeira vinha da localidade de sede Claudino, hoje comunidade pertencente ao Município de Tupanci do Sul.
Por volta do ano de 1943 Heleodoro Pereira Bueno foi convidado para auxiliar de inspetor pelo Sr. José Francisco da Rosa, até que fosse registrado oficialmente a secção paraíso. Trabalhou por dois anos em 19 de julho de 1945 Heleodoro recebeu sua nomeação de inspetor de secção, por Decreto Federal. Nessa época foi escolhido mais três homens para auxiliarem, foram as seguintes pessoas: Pedro Antunes de Mattos, na Filhal Dal-molin, Adão Rodrigues da Rosa na linha Rosa e José Pilonetto na linha veado (Santo Expedito).
Nesses tempos, não haviam estradas e nem máquinas para fazê-las. As mesmas eram feitas a picões, enxadas e arados.
O governo da região escolhia inspetores de secção, que levavam os moradores pagar impostos, os quais eram pagos em seis dias de serviços na construção de estradas.
Em 1943, em meio ao desenvolvimento da 2ª Guerra Mundial, resolveu-se criar secções autônomas de pessoas interessadas para construir estradas na região de Santo Expedito, esta luta não foi fácil, porque apareceram muitas pessoas contrárias a esses serviços, apesar do período de guerra e de ditadura que o povo vivia.
Os italianos e alemães da época não podiam se manifestar, porque podiam ser enquadrados com 5ª coluna, caso fossem acusados eram severamente punidos. Coube aos portugueses, moradores da região, que tiveram bom senso, tornar o ambiente favorável aos imigrantes. Nessa tarefa destacaram-se as famílias Castanha, Rosa, Nunes, Bueno e outros, que com muito esforço venceram e conquistaram o progresso de nossa terra.
Gentílico: expediense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santo Expedito, pela lei municipal nº 7, de 08-02-1960, subordinado ao município de São José do Ouro.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o distrito figura no município de São José do Ouro.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 18-VIII-1988.
Elevado à categoria de município com a denominação de Santo expedito do Sul, pela lei estadual nº 9590, de 20-03-1992, desmembrado de São José do Ouro e Cacique Doble. Sede no antigo distrito de Santo Expedito, atual Santo Expedito do Sul. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Histórico
Em primeiro lugar, queremos salientar que Santo Expedito surgiu no meio de uma linda e vasta floresta, formado pela as mais variadas árvores nativas, onde em várias partes encontramos a mata araucária. Atravessando a sede do município havia uma imponente faixa de mata subtropical que iniciava no Município de Tupanci do Sul e ia até o Município de Marcelino ramos às margens do Rio Uruguai.
Conforme informação de pessoas antigas que habitaram o lugar, nos primeiros tempos, contaram que, há muitos anos atrás, um senhor que residiu por algum tempo, a margem direita de sanga, onde hoje encontramos as propriedades do Sr. Valdemar Belusso. Saiu em perseguição a um tigre a fim de caça-lo. Alcançou-o a uns mil metros ao descer da corrente d’água da sanga acima citada, no lugar onde hoje encontramos as terras do Sr. Emílio Nunes Xavier. Alí o caçador travou feroz luta com a fera, sendo conhecido como “Maneco Tigre”, talvez o pioneiro habitante das terras de Santo Expedito.
Uns dos primeiros moradores foi Sr. Francisco de Lima Franco que veio habitar estas terras. Encontrou aqui muitas dificuldades mas com seu trabalho consegui vencer.
Por volta de 1932, Heleodoro Pereira Bueno, vindo de Cacique Doble para residir neste local, passou por picadas estreitas, que iam com destino aos conhecidos viventes no Rio Barbasul de cruzada na linha Castanha, encontrou-se com uns dos primeiros moradores da região, o Sr. Antônio Soares Castanha, que abriu as primeiras picadas.
Nesta época já morava próximo do lugar, onde o tigre foi morto a senhora Maria Lira, a qual era mulher de Pedro Ferreira.
Foram estes os primeiros moradores de Santo Expedito que desbravaram a mata plantando as primeiras culturas como o milho, o trigo e o feijão.
Nesta época o cultivo do trigo era um bom negócio pois o preço compensava e a terra era boa. O Sr. Antônio do Hugo adquiriu a primeira trilhadeira no ano de 1940.
Antônio Carneiro construiu a primeira serraria por volta do ano de 1941, onde empregava várias pessoas.
A pedido dos moradores, no ano de 1941, foi rezada a primeira missa, pelo Padre Timóteo, em um galpão que pertencia ao Sr. José Belusso, este galpão estava localizada, onde hoje funciona a oficina de móveis do Sr. Nadir Corrêa Antunes.
No ano de 1942 foi transportada a madeira para a construção da primeira igreja a qual foi construída pelos próprios moradores. A madeira vinha da localidade de sede Claudino, hoje comunidade pertencente ao Município de Tupanci do Sul.
Por volta do ano de 1943 Heleodoro Pereira Bueno foi convidado para auxiliar de inspetor pelo Sr. José Francisco da Rosa, até que fosse registrado oficialmente a secção paraíso. Trabalhou por dois anos em 19 de julho de 1945 Heleodoro recebeu sua nomeação de inspetor de secção, por Decreto Federal. Nessa época foi escolhido mais três homens para auxiliarem, foram as seguintes pessoas: Pedro Antunes de Mattos, na Filhal Dal-molin, Adão Rodrigues da Rosa na linha Rosa e José Pilonetto na linha veado (Santo Expedito).
Nesses tempos, não haviam estradas e nem máquinas para fazê-las. As mesmas eram feitas a picões, enxadas e arados.
O governo da região escolhia inspetores de secção, que levavam os moradores pagar impostos, os quais eram pagos em seis dias de serviços na construção de estradas.
Em 1943, em meio ao desenvolvimento da 2ª Guerra Mundial, resolveu-se criar secções autônomas de pessoas interessadas para construir estradas na região de Santo Expedito, esta luta não foi fácil, porque apareceram muitas pessoas contrárias a esses serviços, apesar do período de guerra e de ditadura que o povo vivia.
Os italianos e alemães da época não podiam se manifestar, porque podiam ser enquadrados com 5ª coluna, caso fossem acusados eram severamente punidos. Coube aos portugueses, moradores da região, que tiveram bom senso, tornar o ambiente favorável aos imigrantes. Nessa tarefa destacaram-se as famílias Castanha, Rosa, Nunes, Bueno e outros, que com muito esforço venceram e conquistaram o progresso de nossa terra.
Gentílico: expediense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santo Expedito, pela lei municipal nº 7, de 08-02-1960, subordinado ao município de São José do Ouro.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o distrito figura no município de São José do Ouro.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 18-VIII-1988.
Elevado à categoria de município com a denominação de Santo expedito do Sul, pela lei estadual nº 9590, de 20-03-1992, desmembrado de São José do Ouro e Cacique Doble. Sede no antigo distrito de Santo Expedito, atual Santo Expedito do Sul. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Cidade:
Santo Expedito do Sul
Estado:
RS
Prefeito:
VANTUIR DUTRA [2021]
Gentílico:
expeditense
Área Territorial:
125,595 km²[2019]
População estimada:
2.305 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
19,57 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
98,9 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,732 [2010]
Mortalidade infantil:
62,50 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
13.880,85673 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
12.613,43586 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
31.755,81 R$ [2018]