Flor do Sertão
A denominação Flor do Sertão, conforme os moradores mais antigos, foi por causa de uma árvore de flores amarelas encontrada no meio da floresta no início da colonização, que julgaram ser o Ipê Amarelo, árvore que se tornou símbolo do Município.
No ano de 1952, algumas famílias de colonos gaúchos como a família de Otávio Cenedeze que foi a primeira, a família de Waldemar Silveira Ramos e de Geraldo Bresolin, oriundos dos municípios de Guaporé, Casca e Serafina Corrêa, aqui chegaram atraídos pelas notícias de terras férteis, as quais proporcionavam grandes safras, a seguir vieram outras famílias do Sul, entre elas destacava-se os nomes Piaia, de Barba, Santin, Biazoli, Rossato...xml:namespace prefix = o />
Descendentes de italianos e portugueses, seguidos de alemães e mais tarde de poloneses, trouxeram consigo grande bagagem cultural, como a língua materna, os costumes, as tradições, os pratos típicos, as danças, a religião, além de muita força para o trabalho e vontade de vencer.
A região por eles ocupada, é uma área bastante ondulada, geograficamente parecida com o terreno europeu, situada às margens do rio das Antas, afluente do rio Uruguai, distante 25 Km da cidade de Maravilha e a mesma distância da cidade de São Miguel do Oeste.
No ano de 1953 construíram a 1ª capela que servia para os encontros religiosos semanais e que também serviu como a 1ª escola, sendo que no ano de 1963 a Secretaria de Estado da Educação construiu o 1º estabelecimento de ensino público.
Em 14/12/1961, através da resolução n.º 15 e do Projeto de Lei n.º 502/63, a comunidade foi elevada a categoria de vila, ou seja distrito de Maravilha.
Inicialmente a população vivia da extração da madeira que era derrubada para preparar o solo para as lavouras e, transportada por balsas pelo rio das Antas. Esta madeira era a fonte de renda dos pioneiros para investir no ideal principal, a policultura, baseada nas cultura de milho, feijão, soja, tabaco, entre outras para subsistência.
Formou-se assim uma estrutura fundiária composta de pequenas propriedades rurais que aproveitavam a rotatividade das culturas com o trato do solo, com adubação verde e orgânica, curvas de nível, terraços e reflorestamento.
Junto a policultura desenvolveu-se a pecuária com especial atenção para a criação de suínos e gado de leite para subsistência familiar. A agropecuária tão bem estruturada na década de 50 e 60 é, sem sombra de dúvidas a maior fonte de renda do Município de Flor do Sertão. Em 1981 foi feita a ligação da rede de energia elétrica que aos poucos foi se expandindo por todas as comunidades e hoje instalada na maioria das residências do Município.
Com o passar dos anos os melhoramentos reivindicados foram chegando ao distrito dando ânimo aos colonizadores que se dedicavam a agropecuária, principal fonte de renda até hoje.
Tendo os mais diversos segmentos da sociedade organizados e os serviços necessários para o desenvolvimento da comunidade; um grupo de idealistas deram início a uma campanha de emancipação político-administrativa, realizando a sua primeira reunião em 09 de julho de 1993 onde foi formada uma comissão composta de várias pessoas onde tinha como Presidente o Sr. Euclides Antônio de Barba. Sendo assim, a partir desta data a idéia foi se fortalecendo cada vez mais. E, no dia 08 de dezembro de 1993 o presidente da Assembléia Legislativa expediu credencial à comissão autorizando-a a lutar em prol da emancipação. Esta comissão a partir de então, pleiteou, organizou e fez acontecer um plebiscito para consultar a população no dia 19 de março de 1995, com manifestação favorável.
Organizada toda a documentação e enviada à Assembléia Legislativa, permaneceu por muito tempo na Comissão de Justiça, sendo aprovada em 05 de setembro de 1995. Foi enviada a plenário e votado favoravelmente em 19 de setembro de 1995.
No dia 29 de setembro de 1995; o Ex.mo. Sr. Paulo Afonso Evangelista Vieira - Governador do Estado, se fez presente em Flor do Sertão, onde na presença de grande número de pessoas assinou a Lei n.º 9.922, que cria o novo município de Flor do Sertão.
A partir desta data, iniciou-se a organização estrutural dos partidos políticos - partidários, que levaram os candidatos a concorrer vaga em 03 de outubro de 1996, preenchendo assim os cargos de prefeito municipal, vice - prefeito e vereadores da 1ª Administração pública de Flor do Sertão.
Em 1996 foi construída a rodovia SC-471, ligando Romelândia à BR-282, passando pelo centro de Flor do Sertão, antiga reivindicação dos dois municípios.
No dia 01 de janeiro de 1997, definitivamente foi instalado o Município de Flor do Sertão e também a 1ª Câmara de Vereadores.
Conforme os dados do último censo há no Município 1.608 habitantes, possui uma área de 58 Km2 e está situado 505 m acima do nível do mar. O clima apresenta grande amplitude térmica, com temperatura variando até os 40º no verão e até abaixo de zero no inverno. Quando aumenta a umidade relativa do ar há ocorrências de neblinas cerradas que vem absorver as geadas.
No ano de 1952, algumas famílias de colonos gaúchos como a família de Otávio Cenedeze que foi a primeira, a família de Waldemar Silveira Ramos e de Geraldo Bresolin, oriundos dos municípios de Guaporé, Casca e Serafina Corrêa, aqui chegaram atraídos pelas notícias de terras férteis, as quais proporcionavam grandes safras, a seguir vieram outras famílias do Sul, entre elas destacava-se os nomes Piaia, de Barba, Santin, Biazoli, Rossato...xml:namespace prefix = o />
Descendentes de italianos e portugueses, seguidos de alemães e mais tarde de poloneses, trouxeram consigo grande bagagem cultural, como a língua materna, os costumes, as tradições, os pratos típicos, as danças, a religião, além de muita força para o trabalho e vontade de vencer.
A região por eles ocupada, é uma área bastante ondulada, geograficamente parecida com o terreno europeu, situada às margens do rio das Antas, afluente do rio Uruguai, distante 25 Km da cidade de Maravilha e a mesma distância da cidade de São Miguel do Oeste.
No ano de 1953 construíram a 1ª capela que servia para os encontros religiosos semanais e que também serviu como a 1ª escola, sendo que no ano de 1963 a Secretaria de Estado da Educação construiu o 1º estabelecimento de ensino público.
Em 14/12/1961, através da resolução n.º 15 e do Projeto de Lei n.º 502/63, a comunidade foi elevada a categoria de vila, ou seja distrito de Maravilha.
Inicialmente a população vivia da extração da madeira que era derrubada para preparar o solo para as lavouras e, transportada por balsas pelo rio das Antas. Esta madeira era a fonte de renda dos pioneiros para investir no ideal principal, a policultura, baseada nas cultura de milho, feijão, soja, tabaco, entre outras para subsistência.
Formou-se assim uma estrutura fundiária composta de pequenas propriedades rurais que aproveitavam a rotatividade das culturas com o trato do solo, com adubação verde e orgânica, curvas de nível, terraços e reflorestamento.
Junto a policultura desenvolveu-se a pecuária com especial atenção para a criação de suínos e gado de leite para subsistência familiar. A agropecuária tão bem estruturada na década de 50 e 60 é, sem sombra de dúvidas a maior fonte de renda do Município de Flor do Sertão. Em 1981 foi feita a ligação da rede de energia elétrica que aos poucos foi se expandindo por todas as comunidades e hoje instalada na maioria das residências do Município.
Com o passar dos anos os melhoramentos reivindicados foram chegando ao distrito dando ânimo aos colonizadores que se dedicavam a agropecuária, principal fonte de renda até hoje.
Tendo os mais diversos segmentos da sociedade organizados e os serviços necessários para o desenvolvimento da comunidade; um grupo de idealistas deram início a uma campanha de emancipação político-administrativa, realizando a sua primeira reunião em 09 de julho de 1993 onde foi formada uma comissão composta de várias pessoas onde tinha como Presidente o Sr. Euclides Antônio de Barba. Sendo assim, a partir desta data a idéia foi se fortalecendo cada vez mais. E, no dia 08 de dezembro de 1993 o presidente da Assembléia Legislativa expediu credencial à comissão autorizando-a a lutar em prol da emancipação. Esta comissão a partir de então, pleiteou, organizou e fez acontecer um plebiscito para consultar a população no dia 19 de março de 1995, com manifestação favorável.
Organizada toda a documentação e enviada à Assembléia Legislativa, permaneceu por muito tempo na Comissão de Justiça, sendo aprovada em 05 de setembro de 1995. Foi enviada a plenário e votado favoravelmente em 19 de setembro de 1995.
No dia 29 de setembro de 1995; o Ex.mo. Sr. Paulo Afonso Evangelista Vieira - Governador do Estado, se fez presente em Flor do Sertão, onde na presença de grande número de pessoas assinou a Lei n.º 9.922, que cria o novo município de Flor do Sertão.
A partir desta data, iniciou-se a organização estrutural dos partidos políticos - partidários, que levaram os candidatos a concorrer vaga em 03 de outubro de 1996, preenchendo assim os cargos de prefeito municipal, vice - prefeito e vereadores da 1ª Administração pública de Flor do Sertão.
Em 1996 foi construída a rodovia SC-471, ligando Romelândia à BR-282, passando pelo centro de Flor do Sertão, antiga reivindicação dos dois municípios.
No dia 01 de janeiro de 1997, definitivamente foi instalado o Município de Flor do Sertão e também a 1ª Câmara de Vereadores.
Conforme os dados do último censo há no Município 1.608 habitantes, possui uma área de 58 Km2 e está situado 505 m acima do nível do mar. O clima apresenta grande amplitude térmica, com temperatura variando até os 40º no verão e até abaixo de zero no inverno. Quando aumenta a umidade relativa do ar há ocorrências de neblinas cerradas que vem absorver as geadas.
Cidade:
Flor do Sertão
Estado:
SC
Prefeito:
SIDNEI JOSÉ WILLINGHOFER [2021]
Gentílico:
flor-sertanense
Área Territorial:
58,457 km²[2019]
População estimada:
1.579 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
26,97 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
99,1 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,708 [2010]
Mortalidade infantil:
62,50 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
14.271,80722 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
12.136,83083 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
25.657,91 R$ [2018]