Ilha das Flores
Ilha das Flores Sergipe - SE
Histórico
Ilha das Flores, a 135 quilômetros da capital, inicialmente chamou-se Ilha dos Bois por ter nascido de um curral de gado. Depois teve o nome trocado em decorrência da grande quantidade de flores nativas que cobriam as terras que formaram o município, que é uma ilha cercada pelo Rio São Francisco e os riachos Bongue e Aterro.
A história dessa cidade começou em 15 de fevereiro de 1826, com a chegada dos padres jesuítas em Cajuípe de Cima, Brejo Grande. Eles permaneceram por muitos anos realizando missões em várias localidades, onde recebiam de presentes bois com os quais formaram um arraial onde está implantada Ilha das Flores. Como os jesuítas necessitavam de alguém para cuidar dos animais, chamaram o caboclo Manuel Ricardo para ser o vaqueiro e também encarregado de encontrar um local onde plantariam capim para alimentar o gado. Ele escolheu uma parte alta e convidou moradores vizinhos para fazer roças e plantar o capim.
No local escolhido, que recebeu o nome de Ilha da Boa Vista e depois Alto de Ilha dos Bois, foram construídos um curral e uma casa. Quase dez anos depois, em 15 de março de 1835, os padres jesuítas foram expulsos pelas tropas portuguesas e entregaram as terras ao chefe político da região, o coronel Agripino do Aracaré, de Vila Nova, hoje Neópolis. Esse coronel prosseguiu comprando e vendendo gado até sua morte, quando a esposa assumiu os negócios. Porém não deu certo, ela acabou vendendo a boiada e doando as terras ao padroeiro do município, Santo Antônio. A terra doada foi dividida entre vários posseiros, que construíram dezenas de barracas no local e deram o nome de Arraial de Santo Antônio.
A Ilha prosperou bastante. Em 7 de abril de 1947, com a iniciativa do farmacêutico ilhense Luiz Ferreira Lisboa, hoje com 92 anos, passou à condição de povoado. Na época, ele era prefeito de Parapitinga, hoje Brejo Grande, e conseguiu em 15 de abril de 1950, através da lei 823, transformar a povoação em vila.
Luiz Lisboa (antigo dono da Fazenda Cabacinha, ex-delegado, ex-vereador e exprefeito) foi também o responsável pela emancipação da vila. Enquanto administrava Brejo Grande, providenciou a documentação necessária para desmembrar o lugar onde nasceu do município do qual era prefeito.
Gentílico: ilha-florense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Ilha das Flores ex-povoado, pela lei estadual nº 823, de 24-07-1957, subordinado ao município de Brejo Grande.
Elevado à categoria de município com a denominação de Ilha das Flores, pela lei estadual nº 916, de 30-01-1959, desmembrado de Ilha das Flores. Sede no atual distrito de Ilha das Flores ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-04-1960.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Histórico
Ilha das Flores, a 135 quilômetros da capital, inicialmente chamou-se Ilha dos Bois por ter nascido de um curral de gado. Depois teve o nome trocado em decorrência da grande quantidade de flores nativas que cobriam as terras que formaram o município, que é uma ilha cercada pelo Rio São Francisco e os riachos Bongue e Aterro.
A história dessa cidade começou em 15 de fevereiro de 1826, com a chegada dos padres jesuítas em Cajuípe de Cima, Brejo Grande. Eles permaneceram por muitos anos realizando missões em várias localidades, onde recebiam de presentes bois com os quais formaram um arraial onde está implantada Ilha das Flores. Como os jesuítas necessitavam de alguém para cuidar dos animais, chamaram o caboclo Manuel Ricardo para ser o vaqueiro e também encarregado de encontrar um local onde plantariam capim para alimentar o gado. Ele escolheu uma parte alta e convidou moradores vizinhos para fazer roças e plantar o capim.
No local escolhido, que recebeu o nome de Ilha da Boa Vista e depois Alto de Ilha dos Bois, foram construídos um curral e uma casa. Quase dez anos depois, em 15 de março de 1835, os padres jesuítas foram expulsos pelas tropas portuguesas e entregaram as terras ao chefe político da região, o coronel Agripino do Aracaré, de Vila Nova, hoje Neópolis. Esse coronel prosseguiu comprando e vendendo gado até sua morte, quando a esposa assumiu os negócios. Porém não deu certo, ela acabou vendendo a boiada e doando as terras ao padroeiro do município, Santo Antônio. A terra doada foi dividida entre vários posseiros, que construíram dezenas de barracas no local e deram o nome de Arraial de Santo Antônio.
A Ilha prosperou bastante. Em 7 de abril de 1947, com a iniciativa do farmacêutico ilhense Luiz Ferreira Lisboa, hoje com 92 anos, passou à condição de povoado. Na época, ele era prefeito de Parapitinga, hoje Brejo Grande, e conseguiu em 15 de abril de 1950, através da lei 823, transformar a povoação em vila.
Luiz Lisboa (antigo dono da Fazenda Cabacinha, ex-delegado, ex-vereador e exprefeito) foi também o responsável pela emancipação da vila. Enquanto administrava Brejo Grande, providenciou a documentação necessária para desmembrar o lugar onde nasceu do município do qual era prefeito.
Gentílico: ilha-florense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Ilha das Flores ex-povoado, pela lei estadual nº 823, de 24-07-1957, subordinado ao município de Brejo Grande.
Elevado à categoria de município com a denominação de Ilha das Flores, pela lei estadual nº 916, de 30-01-1959, desmembrado de Ilha das Flores. Sede no atual distrito de Ilha das Flores ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-04-1960.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Cidade:
Ilha das Flores
Estado:
SE
Prefeito:
ROBSON MARTINS DE LIMA [2021]
Gentílico:
ilha-florense
Área Territorial:
54,604 km²[2019]
População estimada:
8.521 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
152,78 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
97,9 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,562 [2010]
Mortalidade infantil:
35,71 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
26.502,33466 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
23.886,17514 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
8.448,23 R$ [2018]